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Casino mantém pedido de arbitragem contra a família Diniz

Em comunicado sobre o término da negociação, grupo francês afirma que, finalmente, foi ouvida

Pão de Açúcar: para o Casino, uma vez que a proposta foi retirada, não há mais necessidade da reunião do dia 2 de agosto (Divulgação Casino)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2011 às 14h40.

São Paulo – O Casino vai manter seu pedido de arbitragem contra Abílio Diniz na Câmara de Comércio Internacional (ICC), em Paris. Em maio, quando as negociações ainda não haviam sido confirmadas, o Casino apresentou, junto com suas subsidiárias Segisor e Sudaco Participações, requerimento de instauração de procedimento arbitral perante ICC contra a família.

Na época, o Casino informou que o procedimento arbitral pretendia assegurar o cumprimento dos acordos de acionistas. Diniz teria descumprido o acordo ao negociar com o Carrefour, segundo a rede. Agora, a arbitragem poderia decidir eventuais punições a Abilio, se ficar comprovado que o empresário ignorou o pacto com o Casino para lançar a proposta de fusão com seu rival.

A rede não comenta as especulações sobre a suposta intenção de antecipar a compra da participação de Abílio no negócio, e afirma que vai cumprir os contratos. Os contratos dão direito ao controle da companhia em 2012 e a aumentar sua participação em 2014.

Wilkes

Abilio Diniz convocou, para 2 de agosto, uma reunião do Conselho de Administração da Wilkes, empresa controladora do Pão de Açúcar, para analisar a proposta de fusão da empresa com o Carrefour. Para o Casino, uma vez que a proposta foi retirada, não há mais necessidade de reunião, porém, a rede aguarda o posicionamento de Diniz, que preside o conselho.

Sobre o encerramento das negociações, anunciado ontem (12/7), o Casino afirmou que finalmente “foi ouvido”. Desde que os contatos entre Abilio e o Carrefour vieram à tona, o Casino iniciou uma verdadeira cruzada para barrar a fusão entre o Pão de Açúcar e os seus maiores rivais. Além de manifestações públicas contrárias ao acordo, o presidente do Casino, Jean-Charles Nauori, chegou a se reunir com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, para protestar contra o apoio do banco a uma operação que classificava como “traição” de Abilio e quebra de contrato.

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São Paulo – O Casino vai manter seu pedido de arbitragem contra Abílio Diniz na Câmara de Comércio Internacional (ICC), em Paris. Em maio, quando as negociações ainda não haviam sido confirmadas, o Casino apresentou, junto com suas subsidiárias Segisor e Sudaco Participações, requerimento de instauração de procedimento arbitral perante ICC contra a família.

Na época, o Casino informou que o procedimento arbitral pretendia assegurar o cumprimento dos acordos de acionistas. Diniz teria descumprido o acordo ao negociar com o Carrefour, segundo a rede. Agora, a arbitragem poderia decidir eventuais punições a Abilio, se ficar comprovado que o empresário ignorou o pacto com o Casino para lançar a proposta de fusão com seu rival.

A rede não comenta as especulações sobre a suposta intenção de antecipar a compra da participação de Abílio no negócio, e afirma que vai cumprir os contratos. Os contratos dão direito ao controle da companhia em 2012 e a aumentar sua participação em 2014.

Wilkes

Abilio Diniz convocou, para 2 de agosto, uma reunião do Conselho de Administração da Wilkes, empresa controladora do Pão de Açúcar, para analisar a proposta de fusão da empresa com o Carrefour. Para o Casino, uma vez que a proposta foi retirada, não há mais necessidade de reunião, porém, a rede aguarda o posicionamento de Diniz, que preside o conselho.

Sobre o encerramento das negociações, anunciado ontem (12/7), o Casino afirmou que finalmente “foi ouvido”. Desde que os contatos entre Abilio e o Carrefour vieram à tona, o Casino iniciou uma verdadeira cruzada para barrar a fusão entre o Pão de Açúcar e os seus maiores rivais. Além de manifestações públicas contrárias ao acordo, o presidente do Casino, Jean-Charles Nauori, chegou a se reunir com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, para protestar contra o apoio do banco a uma operação que classificava como “traição” de Abilio e quebra de contrato.

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