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Basf e Dow Chemical buscam novas tecnologias para cortar custos

BASF e Dow Chemical estão sendo bem-sucedidas no desenvolvimento de novas tecnologias que permitirão a redução dos custos de produção. Após um ano de pesquisas conjuntas, as empresas preparam-se para completar até dezembro a primeira fábrica-piloto para a produção de óxido de propileno a partir do peróxido de hidrogênio (HPPO). O propileno é usado como […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

BASF e Dow Chemical estão sendo bem-sucedidas no desenvolvimento de novas tecnologias que permitirão a redução dos custos de produção. Após um ano de pesquisas conjuntas, as empresas preparam-se para completar até dezembro a primeira fábrica-piloto para a produção de óxido de propileno a partir do peróxido de hidrogênio (HPPO). O propileno é usado como matéria-prima pelas indústrias de tintas, transportes, espumas e forrações de chão, entre outras. O corte de custos tornou-se fundamental para o setor, que atravessa um período de retração nas vendas mundiais.

Nesta quinta-feira (7/8), a Basf, maior grupo químico mundial em vendas, anunciou um fraco desempenho no segundo trimestre do ano. Segundo divulgou a agência de notícias Reuters, o lucro líquido do grupo despencou 61%, para 195 milhões de euros, devido a impostos mais elevados, após uma mudança nas leis tributárias alemãs. "Riscos consideráveis em relação ao preço do petróleo, à evolução incerta do dólar e à estagnação em economias importantes, devem ser superados se quisermos atingir o mesmo nível de vendas e ganhos de 2002", disse o presidente-executivo, Juergen Hambrecht, em um comunicado oficial. A empresa anunciou um corte de mil empregos nos Estados Unidos, Canadá e México, uma região onde o lucro caiu um terço no trimestre. A medida faz parte de um plano de reestruturação para economizar 250 milhões de dólares até 2006.

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Basf e Dow Chemical realizam parcerias para a pesquisa de HPPO desde agosto do ano passado e alcançaram significativo avanço na aplicação da nova tecnologia. Em julho, assinaram o contrato para o desenvolvimento do produto em escala industrial. No último ano, conseguimos avanços importantes na definição da tecnologia neste processo para criar uma fábrica de HPPO de nível mundial , disse Bob Wood, presidente do grupo de negócios da Dow Thermosets. Se levarmos em consideração as tecnologias adotadas atualmente, uma fábrica de HPPO permitiria a produção de óxido de propileno sem co-produtos e traria a expectativa de baixar os custos de capital.

Existem vantagens estruturais para a fabricação a partir do HPPO. As fábricas que adotarem o novo processo precisarão de menos infra-estrutura, menos espaço e serão extremamente eficientes e econômicas mesmo com a mínima utilização de sua capacidade , disse John Feldmann, membro do Conselho de Diretores Executivos da BASF e responsável pelo segmento de plásticos.

A BASF e a Dow estão avaliando as opções para que a fábrica de HPPO possa iniciar sua produção em 2007, com expectativa para uma capacidade anual de 300.000 toneladas. Algumas propriedades da BASF e da Dow nos Estados Unidos e na Europa já estão sendo cogitadas como possíveis locais para a instalação da fábrica.

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