Azul adia voos para NY para atender demanda por Flórida
A Azul está adiando sua expansão para Nova York para adicionar voos em rotas movimentadas para a Flórida, mas o serviço de NY começará ainda nesse ano
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2015 às 17h45.
São Paulo - A brasileira Azul SA, empresa aérea comandada pelo fundador da JetBlue Airways Corp., David Neeleman, está adiando sua expansão para Nova York para adicionar voos em rotas movimentadas para a Flórida .
“A Flórida está indo excepcionalmente bem”, disse por telefone Gianfranco Panda Beting, diretor de comunicação, marca e cultura da Azul.
“É uma combinação de ter um bom produto, preços atraentes e uma rede única no Brasil”.
Dois jatos arrendados A330-200, da Airbus Group NV, que serão entregues à empresa de capital fechado Azul em maio, atenderão Orlando e Fort Lauderdale, na Flórida, em vez de irem para Nova York, de acordo com a companhia aérea, que tem quatro aviões grandes já em uso.
O serviço de Nova York ainda vai começar este ano, disse Beting.
A Azul, criada por Neeleman em 2008 após sua saída da JetBlue, está se expandindo a partir de suas raízes de operadora de voos a cidades pequenas.
Com mais de 100 destinos domésticos, cerca de duas vezes mais que as rivais locais, a Azul busca canalizar passageiros de todo o Brasil para o serviço internacional iniciado em dezembro de 2014 com voos à Flórida.
Em janeiro, mês típico de pico em viagens de verão no Brasil, a Azul, com sede em Barueri, ocupou 90 por cento de seus assentos para Orlando e Fort Lauderdale com passageiros pagantes.
A fatia superou as dos voos internacionais da Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA e da TAM, unidade da Latam Airlines Group SA, que foram de 77 por cento e 86 por cento, respectivamente, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Hub em Campinas
A Gol e a TAM também voam para lugares como Buenos Aires e Santiago, operando a partir do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, enquanto a Azul serve os EUA a partir de seu hub no aeroporto de Campinas, perto da maior cidade do Brasil.
O crescimento potencial do Brasil em viagens aéreas é maior do que em mercados maduros e isso é parte do sucesso dos voos da Azul no exterior, disse Beting no dia 16 de março. A JetBlue, com sede em Nova York, que começou a voar em 2000, também iniciou com um foco doméstico antes de adicionar voos ao Caribe, América Central e América do Sul.
Com uma população de cerca de 200 milhões de habitantes, o Brasil é o maior país da América do Sul, embora tenha menos assentos-quilômetros oferecidos por semana com origem no país do que a França ou o Reino Unido, países com menos de um terço de sua população.
Cerca de 19 milhões de passageiros pagantes do Brasil voaram para o exterior em 2013, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), reguladora do setor.
O real teve uma desvalorização de 18 por cento em relação ao dólar neste ano até a última terça-feira, fazendo os brasileiros pensarem duas vezes antes de viajar para o exterior, disse Beting.
A Azul se beneficia do fato de ser apenas a segunda empresa aérea com voos diretos entre São Paulo e Orlando, um dos principais destinos para brasileiros.
“Estamos entrando na baixa temporada agora, então é improvável conseguir manter os números elevados de janeiro”, disse Beting. “Mas ainda achamos que nós vamos ter números saudáveis”.
São Paulo - A brasileira Azul SA, empresa aérea comandada pelo fundador da JetBlue Airways Corp., David Neeleman, está adiando sua expansão para Nova York para adicionar voos em rotas movimentadas para a Flórida .
“A Flórida está indo excepcionalmente bem”, disse por telefone Gianfranco Panda Beting, diretor de comunicação, marca e cultura da Azul.
“É uma combinação de ter um bom produto, preços atraentes e uma rede única no Brasil”.
Dois jatos arrendados A330-200, da Airbus Group NV, que serão entregues à empresa de capital fechado Azul em maio, atenderão Orlando e Fort Lauderdale, na Flórida, em vez de irem para Nova York, de acordo com a companhia aérea, que tem quatro aviões grandes já em uso.
O serviço de Nova York ainda vai começar este ano, disse Beting.
A Azul, criada por Neeleman em 2008 após sua saída da JetBlue, está se expandindo a partir de suas raízes de operadora de voos a cidades pequenas.
Com mais de 100 destinos domésticos, cerca de duas vezes mais que as rivais locais, a Azul busca canalizar passageiros de todo o Brasil para o serviço internacional iniciado em dezembro de 2014 com voos à Flórida.
Em janeiro, mês típico de pico em viagens de verão no Brasil, a Azul, com sede em Barueri, ocupou 90 por cento de seus assentos para Orlando e Fort Lauderdale com passageiros pagantes.
A fatia superou as dos voos internacionais da Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA e da TAM, unidade da Latam Airlines Group SA, que foram de 77 por cento e 86 por cento, respectivamente, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Hub em Campinas
A Gol e a TAM também voam para lugares como Buenos Aires e Santiago, operando a partir do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, enquanto a Azul serve os EUA a partir de seu hub no aeroporto de Campinas, perto da maior cidade do Brasil.
O crescimento potencial do Brasil em viagens aéreas é maior do que em mercados maduros e isso é parte do sucesso dos voos da Azul no exterior, disse Beting no dia 16 de março. A JetBlue, com sede em Nova York, que começou a voar em 2000, também iniciou com um foco doméstico antes de adicionar voos ao Caribe, América Central e América do Sul.
Com uma população de cerca de 200 milhões de habitantes, o Brasil é o maior país da América do Sul, embora tenha menos assentos-quilômetros oferecidos por semana com origem no país do que a França ou o Reino Unido, países com menos de um terço de sua população.
Cerca de 19 milhões de passageiros pagantes do Brasil voaram para o exterior em 2013, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), reguladora do setor.
O real teve uma desvalorização de 18 por cento em relação ao dólar neste ano até a última terça-feira, fazendo os brasileiros pensarem duas vezes antes de viajar para o exterior, disse Beting.
A Azul se beneficia do fato de ser apenas a segunda empresa aérea com voos diretos entre São Paulo e Orlando, um dos principais destinos para brasileiros.
“Estamos entrando na baixa temporada agora, então é improvável conseguir manter os números elevados de janeiro”, disse Beting. “Mas ainda achamos que nós vamos ter números saudáveis”.