Argentina faz denúncia de fraude fiscal em filial da Ambev
"As denúncias em trâmite atingem a P&G, a GE e a Maltería Pampa (filial da Ambev), entre outras", disse o chefe de Gabinete, Jorge Capitanich
Da Redação
Publicado em 5 de novembro de 2014 às 17h31.
O governo argentino estendeu nesta quarta-feira a empresas brasileiras e dos Estados Unidos sua denúncia de fraude fiscal, como a que apresentou contra a americana Procter & Gamble (P&G).
Em um relatório ao Congresso, o chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, apontou nas supostas manobras as filiais locais da General Electric (GE) e a fabricante de bebidas Ambev .
"As denúncias em trâmite atingem a P&G, a GE e a Maltería Pampa (filial da Ambev), entre outras", disse Capitanich em uma reunião de comissões parlamentares.
"A Maltería Pampa exporta produtos a preços declarados mais baixos do que os reais no destino e isso implica uma menor entrada de dólares no país, no valor de aproximadamente 234 milhões de dólares", informou.
No caso da GE "houve um superfaturamento de importações (inflar os negócios para receber mais divisas do Estado) em 300%", disse Capitanich.
O governo acusa as empresas de superfaturamento de importações, o que "implica uma maior saída de dólares, afetando o balanço de divisas e um incremento da estrutura de custos para diminuir o pagamento de impostos na tributação local".
A P&G, fabricante da lâmina Gillette e das fraldas Pumpers, entre outros produtos, negou as acusações na última segunda-feira, afirmando pagar todos os impostos.
A Argentina tem sofrido um problema de escassez de divisas e de restrição financeira iniciada em 2011 e agravada pela queda das receitas de exportações.
O governo afirmou que o suposto dano fiscal causado pela P&G chega a 138 milhões de dólares em operações de importações do Brasil.
O chefe de Gabinete informou ainda que, mediante um convênio com a Suíça para troca de informação fiscal, "foram detectadas 4.000 contas (bancárias, de pessoas físicas e jurídicas residentes na Argentina), das quais apenas 123 foram declaradas".
O governo busca no Congresso a criação de uma comissão bicameral de investigação sobre evasão fiscal e fuga de divisas pelas empresas.
O governo argentino estendeu nesta quarta-feira a empresas brasileiras e dos Estados Unidos sua denúncia de fraude fiscal, como a que apresentou contra a americana Procter & Gamble (P&G).
Em um relatório ao Congresso, o chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, apontou nas supostas manobras as filiais locais da General Electric (GE) e a fabricante de bebidas Ambev .
"As denúncias em trâmite atingem a P&G, a GE e a Maltería Pampa (filial da Ambev), entre outras", disse Capitanich em uma reunião de comissões parlamentares.
"A Maltería Pampa exporta produtos a preços declarados mais baixos do que os reais no destino e isso implica uma menor entrada de dólares no país, no valor de aproximadamente 234 milhões de dólares", informou.
No caso da GE "houve um superfaturamento de importações (inflar os negócios para receber mais divisas do Estado) em 300%", disse Capitanich.
O governo acusa as empresas de superfaturamento de importações, o que "implica uma maior saída de dólares, afetando o balanço de divisas e um incremento da estrutura de custos para diminuir o pagamento de impostos na tributação local".
A P&G, fabricante da lâmina Gillette e das fraldas Pumpers, entre outros produtos, negou as acusações na última segunda-feira, afirmando pagar todos os impostos.
A Argentina tem sofrido um problema de escassez de divisas e de restrição financeira iniciada em 2011 e agravada pela queda das receitas de exportações.
O governo afirmou que o suposto dano fiscal causado pela P&G chega a 138 milhões de dólares em operações de importações do Brasil.
O chefe de Gabinete informou ainda que, mediante um convênio com a Suíça para troca de informação fiscal, "foram detectadas 4.000 contas (bancárias, de pessoas físicas e jurídicas residentes na Argentina), das quais apenas 123 foram declaradas".
O governo busca no Congresso a criação de uma comissão bicameral de investigação sobre evasão fiscal e fuga de divisas pelas empresas.