Acionistas da Petrobras aprovam balanço de 2014
Acionistas da estatal aprovaram, em Assembleia Geral Extraordinária, as demonstrações contábeis da companhia de 2014
Da Redação
Publicado em 25 de maio de 2015 às 19h35.
Rio de Janeiro - Acionistas da Petrobras aprovaram nesta segunda-feira, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), as demonstrações contábeis da companhia de 2014, publicadas em abril, disse o representante de um acionista minoritário. .
O balanço foi aprovado com mais de 70 por cento dos votos a favor e com cerca de 7 por cento contra. Os cerca de 20 por cento restantes foram de abstenções, disse Silvio Sinedino, representante do acionista minoritário Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet). "Não tinha como [o balanço] não ser aprovado", disse Sinedino, que já integrou o Conselho de Administração da companhia por dois mandatos, ressaltando que a União é a acionista majoritária.
A aprovação acontece apesar de questionamentos feitos por acionistas preferencialistas, que não concordaram com a decisão da Petrobras de não pagar dividendos.
O questionamento chegou a ser levantado durante a assembleia, mas foi derrubado por parecer da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que disse não ter encontrado ilegalidade na proposta da Petrobras, disse Sinedino.
A Petrobras teve um prejuízo de 21,6 bilhões de reais no ano passado, após contabilizar perdas de 6,2 bilhões de reais por corrupção e reduzir em mais de 44 bilhões de reais o valor de seus ativos, de acordo com seu balanço auditado.
Texto atualizado às 19h35
Rio de Janeiro - Acionistas da Petrobras aprovaram nesta segunda-feira, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), as demonstrações contábeis da companhia de 2014, publicadas em abril, disse o representante de um acionista minoritário. .
O balanço foi aprovado com mais de 70 por cento dos votos a favor e com cerca de 7 por cento contra. Os cerca de 20 por cento restantes foram de abstenções, disse Silvio Sinedino, representante do acionista minoritário Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet). "Não tinha como [o balanço] não ser aprovado", disse Sinedino, que já integrou o Conselho de Administração da companhia por dois mandatos, ressaltando que a União é a acionista majoritária.
A aprovação acontece apesar de questionamentos feitos por acionistas preferencialistas, que não concordaram com a decisão da Petrobras de não pagar dividendos.
O questionamento chegou a ser levantado durante a assembleia, mas foi derrubado por parecer da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que disse não ter encontrado ilegalidade na proposta da Petrobras, disse Sinedino.
A Petrobras teve um prejuízo de 21,6 bilhões de reais no ano passado, após contabilizar perdas de 6,2 bilhões de reais por corrupção e reduzir em mais de 44 bilhões de reais o valor de seus ativos, de acordo com seu balanço auditado.
Texto atualizado às 19h35