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A grande família

A história dos Paschoalini -- três gerações que viveram e vivem a história da Nestlé no Brasil

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

O rosto redondo e vermelho de José Antônio Paschoalini acende-se cada vez que ele veste a touca e o avental imaculadamente brancos, seu uniforme de trabalho há três décadas. Paschoalini fala num idioma particular, que mistura o acento caipira do interior de São Paulo com termos em inglês. Nessa língua globalizada, as embalagens que armazenam as matérias-primas não são simplesmente sacos. São bags. Aos 49 anos, Paschoalini é hoje o chefe de fabricação da área de chocolates em pó da unidade da Nestlé em Araras. "Boa parte da minha vida está aqui dentro", diz ele, enquanto observa cacau e açúcar se transformarem em milhares de latas de Nescau. "Quase nasci aqui."

Paschoalini é membro de um clã -- um dos muitos, já que a Nestlé autoriza e até estimula a contratação de parentes -- que acompanhou boa parte da história da Nestlé no Brasil. São três gerações que, juntas, trabalharam para a empresa por mais de meio século. Seu pai, Antônio, hoje com 72 anos e já aposentado, começou a trabalhar na sala de máquinas da fábrica de Araras na década de 50 -- uma época em que não havia eletricidade suficiente para alimentar a produção. Rodrigo, seu filho mais velho, trabalha há dois anos no setor de almoxarifado da unidade. "Também conheci aqui minha mulher, Maria Aparecida", diz Paschoalini. "Um dia, trombamos na saída da fábrica e desde então não nos separamos mais." Os Paschoalini já viram muitas coisas mudar na Nestlé: produtos que nasceram e sobreviveram ao tempo e às mudanças do mercado, produtos que nasceram e morreram, a chegada de novas tecnologias e de novas filosofias de trabalho. Mas talvez essas mudanças sejam poucas diante do que o jovem Rodrigo verá se fizer parte do futuro de uma empresa que tem a difícil missão de continuar a ser líder.

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Paschoalini é membro de um clã -- um dos muitos, já que a Nestlé autoriza e até estimula a contratação de parentes -- que acompanhou boa parte da história da Nestlé no Brasil. São três gerações que, juntas, trabalharam para a empresa por mais de meio século. Seu pai, Antônio, hoje com 72 anos e já aposentado, começou a trabalhar na sala de máquinas da fábrica de Araras na década de 50 -- uma época em que não havia eletricidade suficiente para alimentar a produção. Rodrigo, seu filho mais velho, trabalha há dois anos no setor de almoxarifado da unidade. "Também conheci aqui minha mulher, Maria Aparecida", diz Paschoalini. "Um dia, trombamos na saída da fábrica e desde então não nos separamos mais." Os Paschoalini já viram muitas coisas mudar na Nestlé: produtos que nasceram e sobreviveram ao tempo e às mudanças do mercado, produtos que nasceram e morreram, a chegada de novas tecnologias e de novas filosofias de trabalho. Mas talvez essas mudanças sejam poucas diante do que o jovem Rodrigo verá se fizer parte do futuro de uma empresa que tem a difícil missão de continuar a ser líder.

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