Suspeitos de atentado são vistos em carro a 100km de Paris
Os irmãos Chérif e Said Kouachi estiveram na manhã desta quinta-feira em um posto de gasolina em uma estrada próxima a Villers Cotterêts
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 12h43.
Paris - Os dois principais suspeitos do atentado de quarta-feira contra a revista satírica "Charlie Hebdo" foram vistos na manhã desta quinta-feira em um carro no departamento de Aisne, a 100 km de Paris , indicaram os meios de comunicação franceses
Os irmãos Chérif e Said Kouachi estiveram na manhã desta quinta-feira em um posto de gasolina em uma estrada próxima a Villers Cotterêts, no departamento de Aisne, onde foi desdobrado um forte dispositivo policial, segundo vários meios de comunicação.
O gerente do posto de gasolina da rede "Avia" reconheceu os dois homens, que estavam encapuzados e fortemente armados antes de fugir no carro com o qual tinham chegado, um Renault Clio cinza, que abandonaram nas proximidades.
Agentes de diversos corpos de elite das forças da ordem francesas, como o RAID e o GIGN, foram desdobrados pela zona para tentar localizá-los, apoiados por helicópteros.
Além disso, nas entradas ao norte de Paris foram colocados controles com policiais armados com fuzis e equipamentos de proteção perante a possibilidade que tentem voltar à capital.
O ex-ministro do Interior Claude Guéant ressaltou à "France Info" que "não há dúvida de que eles serão detidos", embora disse não dispõe de informações precisas.
As fotos dos dois irmãos Kouachi foram divulgadas ontem à noite pela polícia, com a advertência que se trata de dois indivíduos perigosos e fortemente armados, para conseguir a cooperação dos cidadãos.
Enquanto isso, um terceiro suspeito, Mourad Hamyd, se entregou ontem à noite em uma delegacia da cidade de Charleville Mézières, quando soube que estava sendo procurado.
Chérif Kouachi já havia sido preso após ser condenado por ter feito parte de uma rede de recrutamento de jihadistas em Paris para enviá-los ao Iraque na primeira metade do ano 2000.
Tanto ele como Said foram vigiados pelos serviços secretos franceses, segundo explicou o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, que acrescentou que esse acompanhamento não apontava para um possível atentado.
O atentado de ontem contra a revista francesa "Charlie Hebdo", que publicou caricaturas de Maomé, deixou 12 mortos e foi cometido por homens encapuzados, armados com fuzis, aos gritos de "Alá é grande".
Paris - Os dois principais suspeitos do atentado de quarta-feira contra a revista satírica "Charlie Hebdo" foram vistos na manhã desta quinta-feira em um carro no departamento de Aisne, a 100 km de Paris , indicaram os meios de comunicação franceses
Os irmãos Chérif e Said Kouachi estiveram na manhã desta quinta-feira em um posto de gasolina em uma estrada próxima a Villers Cotterêts, no departamento de Aisne, onde foi desdobrado um forte dispositivo policial, segundo vários meios de comunicação.
O gerente do posto de gasolina da rede "Avia" reconheceu os dois homens, que estavam encapuzados e fortemente armados antes de fugir no carro com o qual tinham chegado, um Renault Clio cinza, que abandonaram nas proximidades.
Agentes de diversos corpos de elite das forças da ordem francesas, como o RAID e o GIGN, foram desdobrados pela zona para tentar localizá-los, apoiados por helicópteros.
Além disso, nas entradas ao norte de Paris foram colocados controles com policiais armados com fuzis e equipamentos de proteção perante a possibilidade que tentem voltar à capital.
O ex-ministro do Interior Claude Guéant ressaltou à "France Info" que "não há dúvida de que eles serão detidos", embora disse não dispõe de informações precisas.
As fotos dos dois irmãos Kouachi foram divulgadas ontem à noite pela polícia, com a advertência que se trata de dois indivíduos perigosos e fortemente armados, para conseguir a cooperação dos cidadãos.
Enquanto isso, um terceiro suspeito, Mourad Hamyd, se entregou ontem à noite em uma delegacia da cidade de Charleville Mézières, quando soube que estava sendo procurado.
Chérif Kouachi já havia sido preso após ser condenado por ter feito parte de uma rede de recrutamento de jihadistas em Paris para enviá-los ao Iraque na primeira metade do ano 2000.
Tanto ele como Said foram vigiados pelos serviços secretos franceses, segundo explicou o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, que acrescentou que esse acompanhamento não apontava para um possível atentado.
O atentado de ontem contra a revista francesa "Charlie Hebdo", que publicou caricaturas de Maomé, deixou 12 mortos e foi cometido por homens encapuzados, armados com fuzis, aos gritos de "Alá é grande".