Mundo

Síria concede visto a 47 funcionários das Nações Unidas

O'Brien afirmou que Damasco estava demorando menos para aprovar as entregas de ajuda humanitária após as repetidas reclamações junto às Nações Unidas


	Destruição em Aleppo, na Síria: a decisão de liberar os vistos se apresenta como uma evolução positiva em meio ao caos no país
 (Hosam Katan/Reuters)

Destruição em Aleppo, na Síria: a decisão de liberar os vistos se apresenta como uma evolução positiva em meio ao caos no país (Hosam Katan/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2015 às 17h08.

A Síria concordou em conceder vistos a 47 funcionários das Nações Unidas, após meses de discussões que esgotaram os esforços de ajuda da ONU neste país em guerra, informou nesta quinta-feira o chefe de operações humanitárias da organização.

Stephen O'Brien, chefe dos Assuntos Humanitários da ONU, disse no Conselho de Segurança desta quinta-feira que a missão na Síria havia lhe informado sobre a decisão de autorizar a presença de funcionários das Nações Unidas no país.

"Acabei de receber notícias da missão na Síria de que 47 vistos que estavam pendentes para as Nações Unidas foram aprovados", informou O'Brien.

O diretor pediu ao governo sírio que aprovasse esses pedidos de vistos em sua última visita a Damasco no início deste mês.

O'Brien afirmou ainda que Damasco estava demorando menos para aprovar as entregas de ajuda humanitária após as repetidas reclamações junto às Nações Unidas sobre a falta de cooperação.

A decisão de liberar os vistos se apresenta como uma evolução positiva em meio ao caos na Síria.

O'Brien disse que a violência tinha aumentado no país no último mês, com ataques indiscriminados por todas as partes do conflito, que está agora em seu quinto ano.

Esta guerra já provocou 7,6 milhões de deslocados dentro do país e quatro milhões fugiram para o exterior.

Acompanhe tudo sobre:ONUSíria

Mais de Mundo

Putin recebe 8 prisioneiros russos libertados em troca com o Ocidente

CNE venezuelano suspendeu auditorias que confirmariam se resultados correspondem aos votos

Brasil enviará diplomatas a Caracas, para reforçar suas embaixadas, da Argentina e do Peru

Eleições EUA: faltam 3 meses para os americanos irem às urnas. E a tensão só aumenta

Mais na Exame