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Senado dos EUA aprova lei de gastos de US$ 1 trilhão

Medidas aprovadas estendem seguro-desemprego e redução dos impostos por dois meses

Pacote mina liderança de Obama, que terá de rever planos sobre oleoduto (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2011 às 08h56.

Washington - O Senado americano aprovou neste sábado um conjunto de medidas que estendem o seguro-desemprego e a redução temporária dos impostos por apenas dois meses, adiando para fevereiro, no calor da campanha para as presidenciais de 2012, o confronto entre os partidos Republicano e Democrata.

As medidas, que fazem parte da estratégia de fim de ano mediante a qual a Câmara Alta também aprovou uma lei de gastos no total de US$ 1 trilhão para financiar o Estado até 30 de setembro de 2012, minou ainda mais a liderança do presidente Barack Obama, que se viu forçado a rever o plano sobre um polêmico oleoduto.

O acordo foi aprovado por 89 votos a 10, mas sua curta duração evidenciou o racha entre os legisladores para se chegar a um acordo mais amplo e simplesmente marcou a pauta para novos confrontos sobre os mesmos temas no pesado clima de 2012, ano das eleições presidenciais nos Estados Unidos .

A Câmara de Representantes poderá se ocupar do projeto na segunda-feira, ao final de um período frenético de manobras políticas entre a Casa Branca e seus adversários republicanos.

Embora Obama tenha alcançado a meta de garantir que os impostos não subam em 1º de janeiro, a extensão dos cortes de impostos e do seguro desemprego só durará dois meses e não o ano inteiro, como o presidente havia proposto inicialmente.

No entanto, ele se disse satisfeito com o acordo alcançado, embora tenha defendido sua prorrogação para o restante de 2012.

"Estou muito contente com o trabalho feito pelo Senado", afimou Obama, na Casa Branca.

"Embora este acordo seja por dois meses... Seria indesculpável que o Congresso não prorrogasse a redução de impostos para a classe média pelo resto do ano", acrescentou.

"Deveria ser uma formalidade e tomara que tramite com o menor drama possível quando voltar a ser votado, em janeiro", sentenciou.

Como forma de estimular a fragilizada recuperação econômica, Obama pediu ao Congresso que ampliasse os cortes de impostos durante um ano para dar aos trabalhadores um ganho fiscal de US$ 1.500 no ano que vem.

O acordo de sábado também impulsionou o retorno ao centro da agenda política do polêmico oleoduto Keystone XL, que visa a transportar petróleo bruto do Canadá até a costa do Golfo do México e concedeu um prazo de 60 dias para que Obama revise o projeto.

A Casa Branca se contentou com o resultado do acordo, afirmando que Obama tinha conseguido obrigar os republicanos a ampliar os cortes fiscais, uma medida destinada a estimular a debilitada economia americana.

Já os republicanos afirmam ter obrigado Obama a voltar a se ocupar com o projeto do oleoduto, que acreditam que vá criar 20.000 empregos.

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Washington - O Senado americano aprovou neste sábado um conjunto de medidas que estendem o seguro-desemprego e a redução temporária dos impostos por apenas dois meses, adiando para fevereiro, no calor da campanha para as presidenciais de 2012, o confronto entre os partidos Republicano e Democrata.

As medidas, que fazem parte da estratégia de fim de ano mediante a qual a Câmara Alta também aprovou uma lei de gastos no total de US$ 1 trilhão para financiar o Estado até 30 de setembro de 2012, minou ainda mais a liderança do presidente Barack Obama, que se viu forçado a rever o plano sobre um polêmico oleoduto.

O acordo foi aprovado por 89 votos a 10, mas sua curta duração evidenciou o racha entre os legisladores para se chegar a um acordo mais amplo e simplesmente marcou a pauta para novos confrontos sobre os mesmos temas no pesado clima de 2012, ano das eleições presidenciais nos Estados Unidos .

A Câmara de Representantes poderá se ocupar do projeto na segunda-feira, ao final de um período frenético de manobras políticas entre a Casa Branca e seus adversários republicanos.

Embora Obama tenha alcançado a meta de garantir que os impostos não subam em 1º de janeiro, a extensão dos cortes de impostos e do seguro desemprego só durará dois meses e não o ano inteiro, como o presidente havia proposto inicialmente.

No entanto, ele se disse satisfeito com o acordo alcançado, embora tenha defendido sua prorrogação para o restante de 2012.

"Estou muito contente com o trabalho feito pelo Senado", afimou Obama, na Casa Branca.

"Embora este acordo seja por dois meses... Seria indesculpável que o Congresso não prorrogasse a redução de impostos para a classe média pelo resto do ano", acrescentou.

"Deveria ser uma formalidade e tomara que tramite com o menor drama possível quando voltar a ser votado, em janeiro", sentenciou.

Como forma de estimular a fragilizada recuperação econômica, Obama pediu ao Congresso que ampliasse os cortes de impostos durante um ano para dar aos trabalhadores um ganho fiscal de US$ 1.500 no ano que vem.

O acordo de sábado também impulsionou o retorno ao centro da agenda política do polêmico oleoduto Keystone XL, que visa a transportar petróleo bruto do Canadá até a costa do Golfo do México e concedeu um prazo de 60 dias para que Obama revise o projeto.

A Casa Branca se contentou com o resultado do acordo, afirmando que Obama tinha conseguido obrigar os republicanos a ampliar os cortes fiscais, uma medida destinada a estimular a debilitada economia americana.

Já os republicanos afirmam ter obrigado Obama a voltar a se ocupar com o projeto do oleoduto, que acreditam que vá criar 20.000 empregos.

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