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Sanções não são solução para crise na Venezuela, diz especialista

Os EUA impuseram sanções contra 8 autoridades venezuelanas pelo papel que desempenharam na criação de uma Assembleia Constituinte

Venezuela: "As sanções vão piorar a situação do povo da Venezuela" (Andres Martinez Casares/Reuters)
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Reuters

Publicado em 11 de agosto de 2017 às 16h28.

Última atualização em 11 de janeiro de 2018 às 15h51.

Genebra - A imposição de sanções sobre a Venezuela não é a resposta para resolver a crescente crise no país, que já sofre com a escassez de alimentos e medicamentos, disse nesta sexta-feira um investigador de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).

"As sanções vão piorar a situação do povo da Venezuela, que já está sofrendo com uma inflação incapacitante e falta de alimentos e medicamentos", disse Idriss Jazairy, relator especial da ONU, sobre os impactos negativos de medidas coercitivas unilaterais sobre os direitos humanos.

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"Faço um apelo a todos os países para que evitem a aplicação de sanções a não ser que sejam aprovadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, como determina a Carta da ONU", disse.

Jazairy pediu diálogo entre Estados para encontrar soluções "para os desafios muito reais enfrentados".

Os Estados Unidos impuseram sanções contra oito autoridades venezuelanas na quarta pelo papel que desempenharam na criação de uma Assembleia Nacional Constituinte, mas não chegou a sancionar o importante setor petrolífero do país.

Mais de 125 pessoas morreram desde que a oposição começou uma onda de protestos contra o governo em abril.

 

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