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Presidente do CNT anuncia que 'sharia' será fonte do direito

Lei islâmica será utilizada como base para o novo governo líbio

"Qualquer lei que contradiga os princípios do Islã é nula para todos os efeitos", disse Jalil (Karim Jaafar/AFP)

"Qualquer lei que contradiga os princípios do Islã é nula para todos os efeitos", disse Jalil (Karim Jaafar/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2011 às 13h34.

Benghazi (Líbia) - O presidente do Conselho Nacional de Transição líbio (CNT), Mustafa Abdel Jalil, anunciou neste domingo que a 'sharia' (lei islâmica) será 'a fonte do direito'.

No discurso de proclamação da libertação do país neste domingo em Benghazi, Abdel Jalil ressaltou que 'a revolução começou de maneira pacífica, mas depois teve de reagir diante da violência'.

Abdel Jalil falou dessa forma sobre a repressão exercida contra os revolucionários pelo regime do coronel Muammar Kadafi, morto na quinta-feira em sua cidade natal de Sirte em uma confusa ação depois de ser capturado pelas forças do CNT.

No início do discurso, o presidente do CNT declarou que, 'como nação muçulmana, a sharia será a fonte do direito e que qualquer lei que contradiga os princípios do Islã é nula para todos os efeitos'.

Abdel Jalil agradeceu à Liga Árabe, às Nações Unidas e à União Europeia pelo apoio ao levante, que começou em meados de fevereiro nesta cidade do leste de Líbia.

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