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Da Redação
Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h39.
Chung Mong-koo, presidente da montadora sul-coreana Hyundai, foi condenado nesta segunda-feira (5/2) a três anos de prisão. O executivo foi acusado de se apropriar de cerca de 100 milhões de dólares dos fundos da companhia, além de prejudicar um grupo de empresas controladas em aproximadamente 224 milhões. Ele também foi acusado de manipular acordos da empresa de modo a inflar seus próprios ganhos financeiros e o de seu filho, Eui-sun, que comanda a controlada Kia Motors.
Segundo o jornal britânico Financial Times, a condenação de Mong-koo mostra um rigor inusual da justiça sul-coreana contra os homens de negócio do país. Os promotores pediram uma punição de seis anos. O vice-presidente da empresa, Kim Dong-jin, e outros dois executivos, foram sentenciados a dois anos e meio de prisão no mês passado. A decisão, contudo, foi suspensa.
A corte permitiu, porém, que Mong-koo pague fiança e recorra à sentença em liberdade. O juiz afirmou que a concessão deve-se ao peso da montadora na economia do país. Em conjunto, a Kia e a Hyundai respondem por mais de 70% das exportações sul-coreanas de veículos. A indústria automotiva representa 10% das vendas externas totais do país.