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Presidente da Gâmbia retorna ao país após tentativa de golpe

Presidente da Gâmbia, Yahya Jammeh, retornou a Banjul após a tentativa de golpe de Estado organizada por um grupo de militares


	Gâmbia: Jammeh estava fora do país, presumivelmente na França ou em Dubai
 (wikimedia commons)

Gâmbia: Jammeh estava fora do país, presumivelmente na França ou em Dubai (wikimedia commons)

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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2014 às 07h13.

Nairóbi - O presidente da Gâmbia, Yahya Jammeh, retornou a Banjul após a tentativa de golpe de Estado organizada por um grupo de militares que aproveitaram a ausência do líder para atacar o Palácio Presidencial, informou nesta quarta-feira a imprensa local.

Jammeh estava fora do país, presumivelmente na França ou em Dubai, mas ao saber das notícias de uma revolta na capital decidiu voltar imediatamente e já teria aterrissado no aeroporto de Banjul via Chade.

'O presidente chegou com toda tranquilidade e segurança', afirmou um militante do partido governante, a Aliança Patriótica para a Reorientação e a Construção (APRC).

O secretário-geral de governo, Kalilou Bayo, afirmou na terça-feira em comunicado em nome do presidente que, ao contrário dos rumores divulgados na imprensa, 'a paz e a tranquilidade continuam governando na Gâmbia'.

Bayo pediu a cidadãos e empresas para que retomem suas atividades com normalidade, segundo informou a Agência de Imprensa Africana (APA).

Segundo jornais da dissidência como 'The Freedom Newspaper', na madrugada de terça-feira um grupo de soldados atacou o Palácio Presidencial de Banjul, além de outras instalações da cidade.

A embaixada dos Estados Unidos na Gâmbia emitiu um alerta em seu site, no qual recomendava aos cidadãos americanos evitar Banjul após os incidentes.

Segundo fontes ministeriais da Gâmbia citadas pela APA, no levante morreram quatro golpistas, enquanto o restante teria fugido para o Senegal, declaração que as autoridades de Dacar não confirmaram .

Nascido em 1965, Yahya Jammeh chegou ao poder em 1994, aos 29 anos, após um golpe de estado e desde então ganhou quatro eleições consecutivas, mas já recebeu várias denúncias por violar direitos humanos fundamentais.

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