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Papa não foi cúmplice da ditadura, afirma Nobel

A declaração foi feita pelo argentino Adolfo Pérez Esquivel, prêmio Nobel da Paz e renomado militante dos direitos humanos, após encontrar o pontífice

Esquivel participa de uma entrevista coletiva após se reunir com o Papa: "[ele] preferiu uma diplomacia silenciosa, de pedir pelos desaparecidos, pelos presos", disse (Vincenzo Pinto/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 11h56.

Cidade do Vaticano - O Papa Francisco não foi cúmplice da ditadura argentina (1976-1983), assegurou nesta quinta-feira, em Roma, o argentino Adolfo Pérez Esquivel, prêmio Nobel da Paz e renomado militante dos direitos humanos.

"O Papa não teve nada a ver com a ditadura. Não foi cúmplice da ditadura, não colaborou com ela. Preferiu uma diplomacia silenciosa, de pedir pelos desaparecidos, pelos presos", afirmou Pérez Esquivel em coletiva de imprensa realizada ao final de uma reunião com o pontífice argentino no Vaticano.

"Dentro da hierarquia católica argentina houve, sim, alguns bispos cúmplices com a ditadura, mas não Bergoglio", acrescentou o ativista.

"Houve poucos bispos que foram companheiros de luta contra a ditadura", reconheceu Pérez Esquivel, que foi recebido pelo Papa em sua biblioteca particular NO palácio apostólico.

"Foi um reencontro muito emotivo, apesar de já nos conhecermos", contou, depois de assegurar que conversou com o pontífice argentino diferentes temas e, em particular, sobre a defesa dos direitos humanos.

"O Papa disse com clareza que é preciso buscar a verdade, a justiça e a reparação", assegurou o Nobel da Paz 1980.

O Vaticano já chamou de caluniosas e difamatórias as acusações de que o então jesuíta Jorge Bergoglio não teria feito o suficiente para proteger os padres sequestrados e torturados pela ditadura.

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"Dentro da hierarquia católica argentina houve, sim, alguns bispos cúmplices com a ditadura, mas não Bergoglio", acrescentou o ativista.

"Houve poucos bispos que foram companheiros de luta contra a ditadura", reconheceu Pérez Esquivel, que foi recebido pelo Papa em sua biblioteca particular NO palácio apostólico.

"Foi um reencontro muito emotivo, apesar de já nos conhecermos", contou, depois de assegurar que conversou com o pontífice argentino diferentes temas e, em particular, sobre a defesa dos direitos humanos.

"O Papa disse com clareza que é preciso buscar a verdade, a justiça e a reparação", assegurou o Nobel da Paz 1980.

O Vaticano já chamou de caluniosas e difamatórias as acusações de que o então jesuíta Jorge Bergoglio não teria feito o suficiente para proteger os padres sequestrados e torturados pela ditadura.

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