Papa alerta para pobreza espiritual que existe no mundo
Segundo Francisco, essa pobreza "afeta os países mais ricos"
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2013 às 08h25.
Cidade do Vaticano - Em encontro com diplomatas que mantêm relações com a Santa Sé, o papa Francisco disse nesta sexta-feira que além da pobreza material existe no mundo uma pobreza espiritual, "que afeta os países mais ricos e é a que Bento XVI chama ditadura do relativismo, que deixa cada um como medida de si mesmo e põe em perigo a convivência entre os homens".
Na Sala Régia, no Palácio Apostólico, Francisco disse que "não há verdadeira paz sem verdade e não pode haver verdadeira paz se cada um na medida de si mesmo reivindica apenas seu próprio direito, sem se preocupar ao mesmo tempo com o bem dos demais".
"Quantos pobres ainda existem no mundo. E quanto sofrimento afrontam estas pessoas. Mas há outra pobreza. É a pobreza espiritual de nossos dias, que afeta gravemente também os países considerados mais ricos", ponderou o pontífice.
"É o que meu antecessor, o querido e venerado papa Bento XVI, chama de a ditadura do relativismo, que deixa cada um como medida de si mesmo e põe em perigo a convivência entre os homens", refletiu.
O bispo de Roma destacou a "preocupação da Igreja pelo bem de todos os homens da Terra" e pediu um diálogo entre os povos para construir a paz.
Francisco ressaltou que um dos títulos do Bispo de Roma é "pontífice, ou seja, o que constrói pontes, com Deus e entre os homens".
O papa defendeu que o diálogo "ajude a construir pontes entre todos os homens, de modo que cada um possa encontrar no outro não um inimigo, não um adversário, mas um irmão, para acolhê-lo e abraçá-lo".
O papa Bergoglio ressaltou que não se podem construir pontes entre os homens se esquecendo de Deus, "mas também é certo o contrário: não se podem viver autênticas relações com Deus ignorando os demais".
Cidade do Vaticano - Em encontro com diplomatas que mantêm relações com a Santa Sé, o papa Francisco disse nesta sexta-feira que além da pobreza material existe no mundo uma pobreza espiritual, "que afeta os países mais ricos e é a que Bento XVI chama ditadura do relativismo, que deixa cada um como medida de si mesmo e põe em perigo a convivência entre os homens".
Na Sala Régia, no Palácio Apostólico, Francisco disse que "não há verdadeira paz sem verdade e não pode haver verdadeira paz se cada um na medida de si mesmo reivindica apenas seu próprio direito, sem se preocupar ao mesmo tempo com o bem dos demais".
"Quantos pobres ainda existem no mundo. E quanto sofrimento afrontam estas pessoas. Mas há outra pobreza. É a pobreza espiritual de nossos dias, que afeta gravemente também os países considerados mais ricos", ponderou o pontífice.
"É o que meu antecessor, o querido e venerado papa Bento XVI, chama de a ditadura do relativismo, que deixa cada um como medida de si mesmo e põe em perigo a convivência entre os homens", refletiu.
O bispo de Roma destacou a "preocupação da Igreja pelo bem de todos os homens da Terra" e pediu um diálogo entre os povos para construir a paz.
Francisco ressaltou que um dos títulos do Bispo de Roma é "pontífice, ou seja, o que constrói pontes, com Deus e entre os homens".
O papa defendeu que o diálogo "ajude a construir pontes entre todos os homens, de modo que cada um possa encontrar no outro não um inimigo, não um adversário, mas um irmão, para acolhê-lo e abraçá-lo".
O papa Bergoglio ressaltou que não se podem construir pontes entre os homens se esquecendo de Deus, "mas também é certo o contrário: não se podem viver autênticas relações com Deus ignorando os demais".