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Oficial sírio oferece sua renúncia por "crimes" contra civis

Militar admitiu que não pode continuar no exército através de um vídeo divulgado na imprensa

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Os manifestantes sírios estão sendo vítimas de uma dura repressão que causou mais de mil mortes desde que começaram as mobilizações contra o governo (AFP)

Os manifestantes sírios estão sendo vítimas de uma dura repressão que causou mais de mil mortes desde que começaram as mobilizações contra o governo (AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2011 às, 07h34.

Cairo - Um oficial do Exército sírio anunciou, em um vídeo divulgado nesta terça-feira pela emissora "Al Jazeera", sua renúncia a seguir servindo nas Forças Armadas em protesto pelos "crimes" cometidos contra a população civil.

O oficial, que se identifica como Abdel Razaq Tlas, explica que tinha se juntado ao Exército com o objetivo de proteger o povo do "inimigo israelense", não para lutar contra a população, que desde março protesta nas ruas para pedir reformas democráticas.

"Depois dos crimes que vi em Deraa e em toda a Síria, não posso continuar no Exército sírio", assegura Tlas, que aparece vestido com uniforme militar e um boné, em frente ao que parece uma tenda de campanha.

Além disso, acrescenta que foi testemunha de "crimes, assassinatos e massacres" cometidas por membros do Exército sírio contra cidadãos e manifestantes em diferentes zonas do país.

Na gravação, que a "Al Jazeera" anunciou como uma "emissão especial", e sobre cuja origem não ofereceu detalhes, Tlas faz uma chamada aos demais oficiais para que abandonem as Forças Armadas.

"Você serve o Exército para roubar e para proteger a família do (presidente Bashar) al-Assad? Onde está o Exército em Rastan, enquanto se destrói?", pergunta Tlas.

A gravação foi divulgada um dia depois de pelo menos 120 pessoas terem morrido, entre elas dezenas de policiais, em Yisr al Shagur, ao noroeste de Damasco, segundo a televisão síria, em um ataque de "guerrilhas armadas" contra instituições governamentais.

Esta versão que, no entanto, foi posta em dúvida pelos grupos opositores, que denunciaram a morte de 45 civis nesta localidade desde sábado.

Os manifestantes sírios estão sendo vítimas de uma dura repressão que a comunidade internacional condenou e que causou mais de 1 mil mortes desde que começaram as mobilizações contra al-Assad.

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