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Obama amplia sanções contra bancos que ajudam Irã

Obama tem sido criticado por seu rival eleitoral, o republicano Mitt Romney, por não conseguir agir com firmeza suficiente diante do Irã

O presidente dos Estados Unidos,. Barack Obama, durante um evento de campanha na Virgínia (Alex Wong/Getty Images/AFP)

O presidente dos Estados Unidos,. Barack Obama, durante um evento de campanha na Virgínia (Alex Wong/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2012 às 18h47.

Washington - O presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou novas sanções dos Estados Unidos nesta terça-feira contra bancos estrangeiros que ajudam o Irã a vender o seu petróleo, um esforço que, segundo ele, aumentará a pressão sobre o país por não cumprir suas obrigações nucleares internacionais.

A decisão de Obama, tomada por ordem executiva, acontece antes de uma votação no Congresso de novas sanções destinadas a limitar a receita iraniana proveniente do petróleo.

Obama tem sido criticado por seu rival eleitoral, o republicano Mitt Romney, por não conseguir agir com firmeza suficiente para impedir o Irã de conseguir desenvolver uma arma nuclear.

Em comunicado, Obama disse que os Estados Unidos permaneciam comprometidos em encontrar uma solução diplomática para o impasse com o Irã, mas que também continuavam dispostos a "responsabilizar o governo iraniano por suas ações".

"Se o governo iraniano continuar desafiando, não há dúvidas de que os Estados Unidos e nossos parceiros continuarão a impor mais sanções", ele disse.

As novas sanções têm como alvo bancos estrangeiros que fazem transações com o petróleo iraniano ou conduzem grandes operações da Companhia Nacional de Petróleo Iraniano ou a Companhia Naftiran Intertrade, duas importantes empresas do setor.

A ordem também atinge o banco chinês Bank of Kunlun e o iraquiano Elaf Islamic Bank por fornecer serviços a bancos iranianos.

As novas medidas ajudarão a limitar os esforços do Irã de escapar das sanções dos Estados Unidos, disse Mark Dubowitz, diretor do grupo sem fins lucrativos Fundação para a Defesa de Democracias, que defende sanções mais duras contra a República Islâmica.

Mas ele afirmou que mais medidas são necessárias para incomodar o setor de energia do Irã e para forçar países a diminuir suas compras de petróleo iraniano.

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