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No Fórum de Boao, Dilma mostra vantagens de investir no Brasil

Presidente disse que o país precisa de infraestrutura e modernização de transportes, além de mais opções de fontes energéticas

A presidente Dilma conclui nesta sexta-feira uma visita oficial de cinco dias à China (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2011 às 05h44.

Boao - A presidente Dilma Rousseff mostrou nesta sexta-feira as vantagens de investir no Brasil em seu discurso no Fórum de Boao, tido como o "Davos asiático", no último dia de sua primeira viagem oficial à China.

Dilma explicou que o Brasil necessita de investimentos no setor de infraestrutura, para a modernização de suas redes de distribuição e de seus aeroportos, e no setor energético, com a construção de refinarias e gasodutos.

Além disso, o país também procura ampliar os investimentos em ciência, tecnologia e informação.

O Brasil está em "um momento de expansão e excelentes oportunidades de investimento", disse Dilma em seu discurso no plenário do fórum, diante do chefe do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, e dos presidentes de China, Hu Jintao; Rússia, Dmitri Medvedev, e África do Sul, Jacob Zuma, entre outros.

Dilma ofereceu um país "com democracia e estabilidade política, comprometido com os direitos humanos e com a sustentabilidade do meio ambiente".

"O Brasil reconhece a importância das economias asiáticas", disse a presidente, mostrando-se "propício a todas as iniciativas de desenvolver intercâmbios" e melhorar as relações entre Ásia e América Latina, "as duas regiões do mundo que mais crescem".

Dilma disse que o mundo atravessa um momento de "transformações profundas", onde "a Ásia é um polo emergente e a América Latina é um ator econômico relevante".

A líder brasileira também defendeu "o controle da inflação e a estabilidade fiscal, porque isto é fundamental para a recuperação da economia mundial".

Dilma acrescentou que nos últimos anos a ampliação da proteção social resultou em um maior desenvolvimento econômico no Brasil, com programas de universalização dos serviços públicos e com o aumento das possibilidades de trabalho, o que também levou ao aumento de receita.

A presidente brasileira conclui nesta sexta-feira uma visita oficial de cinco dias à China, onde presidiu junto com seu colega chinês, Hu Jintao, a assinatura de 22 acordos para impulsionar a associação estratégica entre os dois países.

Dilma também se reuniu com o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, e com o presidente da Assembleia Nacional Popular, Wu Bangguo; além de ter participado da cúpula de líderes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Na reunião, realizada na quinta-feira, o grupo insistiu na necessidade de reformar a ONU e seu Conselho de Segurança, onde estão presentes as cinco nações este ano.

Após participar do Fórum de Boao, Dilma seguirá para a cidade de Xian, no norte da China, onde visitará um centro de pesquisa e desenvolvimento da empresa de tecnologia ZTE.

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Boao - A presidente Dilma Rousseff mostrou nesta sexta-feira as vantagens de investir no Brasil em seu discurso no Fórum de Boao, tido como o "Davos asiático", no último dia de sua primeira viagem oficial à China.

Dilma explicou que o Brasil necessita de investimentos no setor de infraestrutura, para a modernização de suas redes de distribuição e de seus aeroportos, e no setor energético, com a construção de refinarias e gasodutos.

Além disso, o país também procura ampliar os investimentos em ciência, tecnologia e informação.

O Brasil está em "um momento de expansão e excelentes oportunidades de investimento", disse Dilma em seu discurso no plenário do fórum, diante do chefe do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, e dos presidentes de China, Hu Jintao; Rússia, Dmitri Medvedev, e África do Sul, Jacob Zuma, entre outros.

Dilma ofereceu um país "com democracia e estabilidade política, comprometido com os direitos humanos e com a sustentabilidade do meio ambiente".

"O Brasil reconhece a importância das economias asiáticas", disse a presidente, mostrando-se "propício a todas as iniciativas de desenvolver intercâmbios" e melhorar as relações entre Ásia e América Latina, "as duas regiões do mundo que mais crescem".

Dilma disse que o mundo atravessa um momento de "transformações profundas", onde "a Ásia é um polo emergente e a América Latina é um ator econômico relevante".

A líder brasileira também defendeu "o controle da inflação e a estabilidade fiscal, porque isto é fundamental para a recuperação da economia mundial".

Dilma acrescentou que nos últimos anos a ampliação da proteção social resultou em um maior desenvolvimento econômico no Brasil, com programas de universalização dos serviços públicos e com o aumento das possibilidades de trabalho, o que também levou ao aumento de receita.

A presidente brasileira conclui nesta sexta-feira uma visita oficial de cinco dias à China, onde presidiu junto com seu colega chinês, Hu Jintao, a assinatura de 22 acordos para impulsionar a associação estratégica entre os dois países.

Dilma também se reuniu com o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, e com o presidente da Assembleia Nacional Popular, Wu Bangguo; além de ter participado da cúpula de líderes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Na reunião, realizada na quinta-feira, o grupo insistiu na necessidade de reformar a ONU e seu Conselho de Segurança, onde estão presentes as cinco nações este ano.

Após participar do Fórum de Boao, Dilma seguirá para a cidade de Xian, no norte da China, onde visitará um centro de pesquisa e desenvolvimento da empresa de tecnologia ZTE.

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