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Ministro da Defesa da Venezuela diz ser 'provocação' envio de navio militar britânico à Guiana

Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, concordaram em não utilizar a força "em nenhuma circunstância" para resolver a disputa territorial

Os presidentes Irfaan Ali, da Guiana, e Nicolás Maduro, da Venezuela (AFP)

Os presidentes Irfaan Ali, da Guiana, e Nicolás Maduro, da Venezuela (AFP)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 25 de dezembro de 2023 às 13h50.

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, utilizou as redes sociais para falar sobre o fato de que o Reino Unido enviaria um navio militar para a Guiana, chamando a medida de "provocação".

"Um navio de guerra em águas a serem delimitadas? E então? E o compromisso com a boa vizinhança e a coexistência pacífica? E o acordo de não ameaçar e usar a força em nenhuma circunstância?", questionou. "Permanecemos alertas a estas provocações que colocam em risco a paz e a estabilidade do Caribe e da nossa América", escreveu.

Entenda o contexto

Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, concordaram em não utilizar a força "em nenhuma circunstância" para resolver a disputa territorial pela região de Essequibo, rica em petróleo.

Os dois países tiveram um encontro no dia 15, em Argyle, no arquipélago caribenho de São Vicente e Granadinas. No começo do mês, Maduro realizou um plebiscito que reivindica a posse da região.

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