Mundo

Medvedev e Biden se reunirão em Moscou para abordar situação no mundo árabe

Presidente russo estará em reunião com o vice-presidente dos Estados Unidos para discutir questões da Líbia e a vinda de Obama para a Rússia

Reunião entre os representantes Medvedev e Biden será hoje à tarde (Sean Gallup/Getty Images)

Reunião entre os representantes Medvedev e Biden será hoje à tarde (Sean Gallup/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2011 às 07h57.

Moscou - O presidente russo, Dmitri Medvedev, abordará a situação no mundo árabe nesta quarta-feira em reunião com o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

O encontro também servirá para tratar da cooperação bilateral em matéria de defesa antimísseis e da entrada da Rússia na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Na reunião, que será realizada na parte da tarde, se falará ainda dos preparativos da visita que deve fazer à Rússia em 2011 o presidente americano, Barack Obama.

"Consideraríamos o resultado da visita de Biden bom se as duas partes anunciassem as datas da viagem de Obama", declarou à agência "Interfax" Sergei Prikhodko, assessor de política internacional do chefe do Kremlin.

Mas, sem dúvida, tanto a reunião desta tarde quanto o encontro de Biden com o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, serão centradas na situação no mundo árabe, em particular na Líbia, e em suas consequências para a estabilidade regional e mundial.

Ao contrário de Washington, que junto com aliados da Otan estuda um amplo leque de medidas para responder à violência na Líbia, incluindo "potenciais opções militares", Moscou se opõe à ingerência exterior no país africano sob o argumento de que isso poderia agravar ainda mais a situação.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaÁsiaEstados Unidos (EUA)EuropaLíbiaPaíses ricosPolíticaRússia

Mais de Mundo

Kamala e Trump dizem que estão prontos para debate e Fox News propõe programa extra

Eleições nos EUA: como interpretar as pesquisas entre Kamala e Trump desta semana?

Eventual governo de Kamala seria de continuidade na política econômica dos EUA, diz Yellen

Maduro pede voto de indecisos enquanto rival promete 'não perseguir ninguém' se for eleito

Mais na Exame