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Manifestantes desafiam proibição presidencial na Venezuela

Governo de Maduro manteve na prisão dezenas de manifestantes enquanto os protestos de estudantes ainda prosseguiam

Manifestantes protestam contra o dizem ser um regime de opressão na Venezuela, na Times Square de Nova York (Carlo Allegri/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 18h14.

Caracas - O governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro , manteve na prisão nesta sexta-feira dezenas de manifestantes enquanto os protestos de estudantes ainda prosseguiam em várias partes da Venezuela , depois que a violência desta semana em manifestações políticas resultou na morte de três pessoas.

Manifestantes começaram a se reunir novamente em várias cidades depois de bloquearem ruas e queimarem pneus durante a noite em um protesto contra a repressão às manifestações, bem como por uma longa lista de queixas contra Maduro, da criminalidade à escassez de produtos.

Apesar da proibição presidencial de protestos, cerca de 500 pessoas se reuniram nesta sexta-feira na Praça Altamira, em Caracas, um ponto de encontro de protestos da oposição.

"Vamos continuar nas ruas pelos mesmos motivos de ontem e do dia anterior: inflação, insegurança e um Estado repressivo que se recusa a libertar nossos colegas", disse à Reuters o estudante Marcos Matta, 22.

Maduro, 51, ex-ativista sindical e motorista de ônibus, acusa seus inimigos de tentarem dar um golpe de Estado contra ele semelhante àquele que removeu do poder por breve período sem antecessor, Hugo Chávez, em 2002.

No entanto, não há nenhum sinal de que as manifestações de rua ameacem derrubá-lo nem que os militares -- cujo papel foi crucial em garantir a recondução de Chávez ao poder 36 horas depois do golpe -- vão se voltar contra Maduro.

Num discurso na noite de quinta-feira, o presidente pediu a seus seguidores que saiam às ruas no sábado, mas insistiu que não serão autorizadas mais manifestações de protesto.

Ativistas da oposição dizem que cerca de 150 manifestantes foram presos nas últimas duas semanas, a maioria deles após a violência de quarta-feira, e que por volta de 90 ainda estavam atrás das grades na sexta-feira.

O governo calcula o número de prisões em cerca de 70.

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Manifestantes começaram a se reunir novamente em várias cidades depois de bloquearem ruas e queimarem pneus durante a noite em um protesto contra a repressão às manifestações, bem como por uma longa lista de queixas contra Maduro, da criminalidade à escassez de produtos.

Apesar da proibição presidencial de protestos, cerca de 500 pessoas se reuniram nesta sexta-feira na Praça Altamira, em Caracas, um ponto de encontro de protestos da oposição.

"Vamos continuar nas ruas pelos mesmos motivos de ontem e do dia anterior: inflação, insegurança e um Estado repressivo que se recusa a libertar nossos colegas", disse à Reuters o estudante Marcos Matta, 22.

Maduro, 51, ex-ativista sindical e motorista de ônibus, acusa seus inimigos de tentarem dar um golpe de Estado contra ele semelhante àquele que removeu do poder por breve período sem antecessor, Hugo Chávez, em 2002.

No entanto, não há nenhum sinal de que as manifestações de rua ameacem derrubá-lo nem que os militares -- cujo papel foi crucial em garantir a recondução de Chávez ao poder 36 horas depois do golpe -- vão se voltar contra Maduro.

Num discurso na noite de quinta-feira, o presidente pediu a seus seguidores que saiam às ruas no sábado, mas insistiu que não serão autorizadas mais manifestações de protesto.

Ativistas da oposição dizem que cerca de 150 manifestantes foram presos nas últimas duas semanas, a maioria deles após a violência de quarta-feira, e que por volta de 90 ainda estavam atrás das grades na sexta-feira.

O governo calcula o número de prisões em cerca de 70.

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