Líder da oposição do Quênia se autoproclama presidente do país
Raila Odinga jurou ao cargo apesar de o procurador-geral ter alertado que essa posse pode incorrer em um delito de alta traição, punido com a morte
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Odinga: "juro que serei fiel e leal ao povo e à República do Quênia, que preservarei, protegerei e defenderei a Constituição do Quênia" (Baz Ratner/Reuters)
Publicado em 30 de janeiro de 2018, 10h29.
Nairóbi - O líder da oposição do Quênia, Raila Odinga, se autoproclamou nesta terça-feira "presidente do povo ", após não reconhecer como válidos os resultados das eleições nas quais foi reeleito o atual chefe de Estado, Uhuru Kenyatta.
Odinga jurou ao cargo apesar de o procurador-geral, Githu Muigai, ter alertado que essa posse pode incorrer em um delito de alta traição, punido com a morte, ainda que o país não tenha executado nenhum preso desde 1987.
"Juro que serei fiel e leal ao povo e à República do Quênia, que preservarei, protegerei e defenderei a Constituição do Quênia", disse Odinga perante dezenas de milhares de pessoas no parque Uhuru, da capital Nairóbi.
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