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Iraque investiga se ataque matou o chefe do Estado Islâmico

Líder pode ter morrido em ataque da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos


	Veículo militar das forças iraquianas: Coalização liderada pelos EUA realizaram ataques aéreos contra o EI
 (Reuters/Stringer)

Veículo militar das forças iraquianas: Coalização liderada pelos EUA realizaram ataques aéreos contra o EI (Reuters/Stringer)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2014 às 09h15.

As autoridades iraquianas estão investigando neste domingo se o líder do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al Baghdadi, morreu em um ataque aéreo da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.

"Até agora, não há informações disponíveis", afirmou um alto dirigente dos serviços de inteligência do Iraque.

Washington também não pode confirmar por ora a presença do chefe do EI entre os jihadistas que no sábado foram alvo dos ataques aéreos da coalizão no norte do país.

Os canais de televisão árabes anunciaram que Baghdadi ficou ferido ou então talvez tenha morrido nos bombardeios. Mas o Comando Americano para o Oriente Médio e a Ásia (Centcom) afirmou não poder confirmar se o chefe e "califa autoproclamado" do EI se encontrava no local do ataque.

O exército americano anunciou no sábado que coalizão internacional anti-Estado Islâmico (EI) lançou na sexta-feira à noite ataques aéreos contra dirigentes desse grupo, perto de Mossul, no Iraque.

Segundo o Exército americano, "aviões da coalizão realizaram ontem (sexta-feira) à noite uma série de ataques aéreos no Iraque contra o que se acredita que fosse um encontro de dirigentes do EI perto de Mossul".

Mossul é a segunda cidade mais importante do país e fica ao norte. Está sob controle do grupo de radicais islamitas.

Essas operações militares "destruíram um comboio de veículos formado por dez caminhões armados do EI", acrescentou o Exército, sem especificar os países que participaram da ofensiva.

O CentCom celebrou a "pressão" que continua exercendo sobre a rede, assim como "a liberdade cada vez mais reduzida desse grupo para manobrar, comunicar e comandar".

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