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A importância de parcerias globais

O mundo vive hoje uma fase semelhante ao início da Revolução Industrial

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 04h11.

No século 18, as mudanças foram impulsionadas pelo advento da máquina a vapor. Agora, o que estimula o progresso é a busca por tecnologias menos agressivas à natureza - desenvolvidas em conjunto por empresas, governos e organizações. A análise norteia o novo livro do guru empresarial Peter Senge, The Necessary Revolution - How Individuals and Organizations Are Working Together to Create a Sustainable World ("A revolução necessária - como pessoas e organizações trabalham juntas para criar um mundo sustentável", numa tradução livre), com lançamento previsto para novembro no Brasil, pela editora Campus Elsevier.

Chefe do centro de aprendizagem organizacional do MIT, Senge e outros quatro co-autores exploram a mesma linha de pensamento de seu best-seller A Quinta Disciplina, lançado em 1990. Na obra, ele ressalta a importância de uma organização voltada para o aprendizado, em que todas as pessoas são estimuladas a ultrapassar seu campo de atuação. Desta vez, Senge vai além dos muros das empresas e prega que toda a sociedade precisa se envolver na busca de saídas para o problema ambiental. "As soluções precisam ser construídas com trabalho conjunto em todos os níveis, em equipes que reúnam indústrias, comunidades e cadeias de abastecimento globais", afirma. O autor cita, por exemplo, a decisão do governo americano de estimular a produção de etanol à base de milho como forma de reduzir a dependência de petróleo importado. O mais indicado, em sua visão, seria firmar parcerias com empresas e universidades para buscar uma alternativa realmente sustentável.

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Senge explica que seu livro é destinado aos líderes de amanhã. Para inspirá-los, cita diversos exemplos de organizações e pessoas que conseguiram ampliar seu campo de visão e encontrar soluções sustentáveis. Entre elas está a Coca-Cola, que fez uma parceria de cinco anos com a ONG WWF para racionalizar o uso de água em todas as suas unidades. "Apenas levar as fábricas em dificuldade para uma área com mais água não resolveria o problema", diz.

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