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Guaidó desafia Maduro com marcha em direção a quartéis na Venezuela

Após falhar em derrubar o presidente Nicolás Maduro, o líder da oposição Juan Guaidó tenta nova cartada para conseguir apoio dos militares

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JUAN GUAIDÓ EM PROTESTO NO DIA DO TRABALHO: autoproclamado presidente da Venezuela não obteve apoio suficiente dos militares  (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

JUAN GUAIDÓ EM PROTESTO NO DIA DO TRABALHO: autoproclamado presidente da Venezuela não obteve apoio suficiente dos militares (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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Da redação, com agências internacionais

Publicado em 4 de maio de 2019 às, 10h18.

Última atualização em 4 de maio de 2019 às, 10h19.

Os países convidaram membros da comunidade internacional, inclusive países aliados ao regime de Maduro, como Rússia e Turquia, a “somar esforços” e favorecer o processo de transição democrática.Após falhar na tentativa de derrubar o presidente Nicolás Maduro nesta semana, a oposição convocou para este sábado uma marcha em direção aos principais quartéis da Venezuela para tentar convencer as forças armadas que apoiem o movimento de oposição.

A marcha foi convocada pelo autoproclamado presidente e líder da oposição, Juan Guaidó. "Vamos a continuar com o protesto. Amanhã voltamos ao encontro das ruas em todo o país, entregando de forma absolutamente pacífica uma mensagem clara às nossas Forças Armadas para que atendam ao chamado de todos os venezuelanos. Vamos somar mais para produzir a transição", escreveu Guaidó em seu perfil no Twitter na quinta-feira, 2.

 

 

O último capítulo da crise venezuelana começou quando Guaidó, autoproclamado presidente desde janeiro, tentou na terça-feira, 30, um levante contra Maduro seguido de protestos na quarta-feira, Dia do Trabalho. Guiadó obteve o apoio de um grupo de militares e também libertou de sua prisão domiciliar o oposicionista Leopoldo López, preso desde 2014.

Como os opositores não obtiveram apoio militar suficiente para derrubar Maduro, que mantém grande parte do exército a seu lado. Na quinta-feira, 2, Maduro fez uma marcha por Caracas com os militares para provar que ainda obtinha apoio do exército.

Os distúrbios de terça-feira e os protestos contra Maduro na quarta-feira deixaram quatro civis mortos, 200 feridos e 205 detidos, segundo a Anistia Internacional.

Grupo de Lima

Em reunião na sexta-feira, 3, o Grupo de Lima, formada por países das Américas e criado para discutir a crise na Venezuela, afirmou que é necessário que Cuba também participe das negociações para o fim do conflito. A ilha e o presidente Miguel Mario Díaz-Canel Bermúdez apoiam Maduro na Venezuela.

Além de Cuba, o grupo convidou outras nações aliadas ao regime de Maduro, como Rússia e Turquia, a “somar esforços” e favorecer o processo de transição democrática.

O Grupo de Lima é formado por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Venezuela. No caso da Venezuela, o grupo reconhece Guaidó como seu representante, e não Maduro.

O Grupo de Lima voltou a dizer que não considera intervenção militar na Venezuela. A nota da reunião apenas condena a repressão do “regime ilegítimo e ditatorial de Nicolás Maduro”, citando mortes e centenas de feridos e detidos. Também instam os membros da Força Armada Nacional Bolivariana a “cumprir com seu mandato constitucional” e cessar apoio a Maduro.

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