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Grã-Bretanha tem maior inflação em três anos

O índice subiu 0,7% em setembro, chegando a 5,2% em ritmo anual

Os ingleses enfrentam uma inflação que iguala o recorde histórico estabelecido em setembro de 2008 (Adrian Dennis/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 08h02.

Londres - A inflação subiu 0,7% em setembro na Grã-Bretanha e chegou a 5,2% em ritmo anual, um recorde em três anos, em consequência essencialmente dos aumentos nos preços da energia, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira.

Com a alta, superior à projetada pelos analistas, a inflação britânica iguala o recorde histórico estabelecido em setembro de 2008.

Em ritmo mensal, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou alta de 0,6% em setembro, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS).

O resultado foi provocado principalmente pela alta dos preços do gás e da energia elétrica, que subiram 13% e 7,5%, respectivamente.

Também foram registradas altas nos preços do transporte aéreo e das comunicações.

"É uma notícia muito desagradável e intensifica as sérias restrições atuais no poder aquisitivo dos consumidores", afirmou Howard Archer, economista da IHS Global Insight, que recordou que os últimos dados sobre a média dos salários anuais mostram um aumento de apenas 1,6% em agosto.

Além disso, o novo dado aumentará a fatura para o governo, pois a taxa de inflação de setembro é a que serve para determinar o valor dos pagamentos sociais, como as pensões e o seguro-desemprego, a partir de abril do próximo ano.

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Com a alta, superior à projetada pelos analistas, a inflação britânica iguala o recorde histórico estabelecido em setembro de 2008.

Em ritmo mensal, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou alta de 0,6% em setembro, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS).

O resultado foi provocado principalmente pela alta dos preços do gás e da energia elétrica, que subiram 13% e 7,5%, respectivamente.

Também foram registradas altas nos preços do transporte aéreo e das comunicações.

"É uma notícia muito desagradável e intensifica as sérias restrições atuais no poder aquisitivo dos consumidores", afirmou Howard Archer, economista da IHS Global Insight, que recordou que os últimos dados sobre a média dos salários anuais mostram um aumento de apenas 1,6% em agosto.

Além disso, o novo dado aumentará a fatura para o governo, pois a taxa de inflação de setembro é a que serve para determinar o valor dos pagamentos sociais, como as pensões e o seguro-desemprego, a partir de abril do próximo ano.

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