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Forças americanas destroem míssil huthi no Iêmen após ataque a petroleiro britânico

Desde novembro, os huthis atacam o que consideram navios vinculados a interesses israelenses no Mar Vermelho

Forças de segurança observam protesto contra Israel e EUA em Sanaa em 26 de janeiro de 2024 (AFP/AFP)

Forças de segurança observam protesto contra Israel e EUA em Sanaa em 26 de janeiro de 2024 (AFP/AFP)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 27 de janeiro de 2024 às 13h50.

As forças militares dos Estados Unidos destruíram neste sábado, 27, um míssil antinavio dos rebeldes huthis no Iêmen que estava pronto para ser disparado, depois que o movimento apoiado pelo Irã atacou um petroleiro britânico no Golfo de Aden.

O Comando Central dos Estados Unidos na região (Centcom) anunciou neste sábado que atacou "um míssil antinavio direcionado para o Mar Vermelho e que estava pronto para o lançamento".

"As forças bombardearam e destruíram o míssil em legítima defesa", acrescentou o Centcom na rede social X (antigo Twitter).

O governo do Iêmen reconhecido internacionalmente afirmou que as "operações de defesa (americanas e britânicas) não são a solução".

"A solução é eliminar as capacidades militares dos huthis", declarou em Riad o chefe do Conselho Presidencial do Iêmen, Rashad al Alimi, que lidera o governo apoiado pela Arábia Saudita.

Na sexta-feira, os huthis, que controlam Sanaa, a capital do Iêmen, afirmaram que dispararam "mísseis" contra um "petroleiro britânico, o Marlin Luanda". O navio sofreu um incêndio.

O operador do navio, o gigante comercial Trafigura Group, afirmou neste sábado em um comunicado que não foram registradas vítimas e que o incêndio ainda não havia sido controlado.

O porta-voz militar dos rebeldes, Yahya Saree, informou em um comunicado que o ataque foi executado em solidariedade ao povo palestino e "em resposta à agressão britânica e americana contra nosso país".

A empresa de risco marítimo Ambrey já havia informado que um navio comercial havia sido atingido por um míssil, o que foi confirmado pelo Centcom, que destacou que "o navio emitiu um pedido de socorro e relatou danos".

O canal de televisão huthi 'Al Masirah' informou neste sábado que Estados Unidos e Reino Unido executaram dos ataques aéreos contra o porto de Ras Isa, na província de Hodeida, que abriga o principal terminal de exportação de petróleo do país.

Ataques no Mar Vermelho

Desde novembro, os huthis atacam o que consideram navios vinculados a interesses israelenses no Mar Vermelho, em solidariedade com os palestinos de Gaza.

A campanha de ataques prejudicou o tráfego marítimo e levou Estados Unidos e Reino Unido a efetuar ataques de represália. Desde então, os huthis anunciaram que os interesses das duas potências também são alvos legítimos.

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