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Estados Unidos autorizam Maduro a viajar sobre país

Segundo porta-voz, permissão foi concedida apesar de um pedido formal não ter sido devidamente apresentado

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro: incidente foi a mais recente disputa diplomática entre Estados Unidos e Maduro, que entrou em conflito várias vezes com Washington desde que assumiu a Presidência (Marcelo García/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2013 às 11h30.

Washington - Os Estados Unidos aprovaram de última hora um plano de voo para as autoridades venezuelanas, informou o Departamento de Estado norte-americano nesta sexta-feira, permitindo que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro , pudesse voar sobre Porto Rico a caminho da China.

Washington disse à Venezuela, na quinta-feira à noite, que a permissão foi concedida apesar de um pedido formal não ter sido devidamente apresentado, disse a porta-voz do Departamento de Estado Marie Harf.

Maduro disse em um post no Twitter por volta das 22h30 (horário local) de quinta-feira que tinha deixado a Venezuela a caminho de Pequim. Mais cedo, Caracas havia dito que os Estados Unidos haviam proibido o avião de Maduro de sobrevoar o espaço aéreo norte-americano a caminho de uma visita de Estado à China neste fim de semana, chamando a decisão de ato de agressão.

Harf disse que a Venezuela não seguiu os passos apropriados em seu pedido de passagem do avião, notificando os EUA com apenas um dia de antecedência, em vez dos três exigidos.

"Além disso, o plano em questão não era para uma aeronave do Estado, o que é necessário para a autorização diplomática", disse ela em um comunicado.

"Apesar de o pedido não ter sido devidamente apresentado, as autoridades norte-americanas trabalharam com autoridades venezuelanas na embaixada da Venezuela para resolver o problema. Autoridades norte-americanas fizeram um esforço extraordinário para trabalhar com as autoridades competentes para conceder a autorização de sobrevoo em questão de horas", disse Harf.

O incidente foi a mais recente disputa diplomática entre Estados Unidos e Maduro, que entrou em conflito várias vezes com Washington desde que assumiu a Presidência, em abril, após a morte de seu mentor, o líder socialista Hugo Chávez.

Maduro também acusou os Estados Unidos de não quererem emitir um visto para o general Wilmer Barrientos, ministro do governo venezuelano, para participar da Assembleia-Geral da ONU na próxima semana, em Nova York.

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Washington disse à Venezuela, na quinta-feira à noite, que a permissão foi concedida apesar de um pedido formal não ter sido devidamente apresentado, disse a porta-voz do Departamento de Estado Marie Harf.

Maduro disse em um post no Twitter por volta das 22h30 (horário local) de quinta-feira que tinha deixado a Venezuela a caminho de Pequim. Mais cedo, Caracas havia dito que os Estados Unidos haviam proibido o avião de Maduro de sobrevoar o espaço aéreo norte-americano a caminho de uma visita de Estado à China neste fim de semana, chamando a decisão de ato de agressão.

Harf disse que a Venezuela não seguiu os passos apropriados em seu pedido de passagem do avião, notificando os EUA com apenas um dia de antecedência, em vez dos três exigidos.

"Além disso, o plano em questão não era para uma aeronave do Estado, o que é necessário para a autorização diplomática", disse ela em um comunicado.

"Apesar de o pedido não ter sido devidamente apresentado, as autoridades norte-americanas trabalharam com autoridades venezuelanas na embaixada da Venezuela para resolver o problema. Autoridades norte-americanas fizeram um esforço extraordinário para trabalhar com as autoridades competentes para conceder a autorização de sobrevoo em questão de horas", disse Harf.

O incidente foi a mais recente disputa diplomática entre Estados Unidos e Maduro, que entrou em conflito várias vezes com Washington desde que assumiu a Presidência, em abril, após a morte de seu mentor, o líder socialista Hugo Chávez.

Maduro também acusou os Estados Unidos de não quererem emitir um visto para o general Wilmer Barrientos, ministro do governo venezuelano, para participar da Assembleia-Geral da ONU na próxima semana, em Nova York.

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