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É preciso ser duro e decidido com Coreia do Norte, diz Trump

Nessa segunda-feira, uma emissora divulgou que o país aisático deslocou dois mísseis antinavio em um navio patrulheiro na costa leste do país há alguns dias

Trump: China, Rússia e Coreia do Sul lhe reiteraram o apoio às recentes sanções do Conselho de Segurança da ONU a Pyongyang (Kevin Lamarque/Reuters)
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EFE

Publicado em 8 de agosto de 2017 às 10h25.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , falou nesta terça-feira que é preciso ser "duro e decidido" ao abordar "os perigos que a Coreia do Norte apresenta", ao mesmo tempo que celebrou que os países "estejam se unindo" para fazer frente após anos de "fracasso".

"Após muitos anos de fracasso, os países estão se unindo para abordar finalmente os perigos que Coreia do Norte representa. Devemos ser duros e decididos", escreveu hoje em sua conta do Twitter.

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O governante, que está de férias em seu clube de golfe de Bedminster (Nova Jersey), publicou esta mensagem após retuitar uma notícia da "Fox" de ontem que informava que a Coreia do Norte deslocou dois mísseis antinavio em um navio patrulheiro na costa leste do país há alguns dias.

Segundo a rede conservadora, que atribui a informação a fontes oficiais americanas não identificadas, trata-se da primeira vez que esse tipo de míssil foi desdobrado nesse tipo de plataforma desde 2014.

Enquanto Trump lança mensagens de pressão desde o Twitter, seu secretário de Estado, Rex Tillerson, faz o mesmo em sua excursão asiática, onde os seus colegas da China, Rússia e Coreia do Sul lhe reiteraram o apoio às recentes sanções do Conselho de Segurança da ONU a Pyongyang.

Após um mês de negociações, os 15 países do organismo adotaram no sábado por unanimidade uma resolução para vetar as exportações norte-coreanas de carvão, ferro, chumbo e mariscos, para além de outras medidas contra empresas e entidades que apoiem os programas armamentísticos do país.

Em sua habitual onda de mensagens matutinas, Trump aproveitou para anunciar que hoje manterá uma importante reunião informativa em Bedminster sobre a crise dos opioides, que qualificou de "grave problema" para o país.

Quase 1,3 milhões de americanos necessitaram de atendimento médico por problemas vinculados aos opioides em 2014, 64% a mais que em 2005, segundo um estudo recente da Agência para a Pesquisa e Qualidade da Saúde (AHRQ) do Governo.

O Governo e o Congresso trabalham para atalhar o que consideram uma "epidemia nacional": as mortes por overdose de opioides sintéticos, como o potente fentanil, aumentaram em 79% de 2013 a 2014, de 3.097 a 5.544.

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