Rio de Janeiro - A carga de energia disponibilizada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) em maio deste ano foi 2,7% maior do que em maio de 2010, conforme o Boletim de Carga Mensal divulgado hoje (6). No entanto, na comparação com abril de 2011, houve queda de 2% na carga despachada. E, no acumulado dos últimos 12 meses, o Sistema Integrado Nacional apresentou variação positiva de 5,2% em relação aos 12 meses imediatamente anteriores.

Para as regiões Sudeste/Centro-Oeste, o crescimento de carga em maio de 2011, ante maio de 2010, também foi de 2,7% e, na avaliação do ONS, “a taxa de crescimento da carga no mês de maio de 2011 em relação ao mesmo mês do ano anterior é resultante, principalmente, do comportamento decrescente da atividade industrial observada até o mês de abril, conforme informações do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]”.

Nas mesmas regiões, o Operador Nacional do Sistema registrou queda de 3,0% na carga de energia disponibilizada em maio deste ano na comparação com o mês anterior.

Na Região Sul, a carga de energia despachada em maio teve alta de 7,2% em relação a maio de 2010 e de 0,9% na comparação com abril de 2011. Para o ONS, “a taxa de crescimento da carga verificada em relação ao mesmo mês do ano anterior ocorreu em função da manutenção do bom desempenho econômico que a região apresentou no período, muito influenciado pela agroindústria”.

No Nordeste, houve queda de 3,0% da carga disponibilizada em maio na comparação com maio de 2010 e de 2,4% em relação a abril deste ano. No boletim, o ONS atribuiu o resultado negativo na comparação de maio deste ano com o mesmo mês do ano passado “à continuação das chuvas intensas na região e ocorrência de temperaturas inferiores às verificadas nesse mesmo mês do ano anterior”.

Por fim, na Região Norte houve expansão de 5,7% na carga despachada em maio de 2011 na comparação com o mesmo mês do ano anterior e de 1,3% em relação a abril de 2011. Para o ONS, o crescimento da carga verificada em maio deste ano em relação ao mesmo período de 2010 está fortemente relacionado à produção dos grandes consumidores eletrointensivos conectados à rede básica existente na região.