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Ataques russos mataram centenas de civis na Síria, diz AI

A aviação russa utilizou bombas de fragmentação e bombas convencionais contra zonas residenciais com uma forte densidade populacional

Guerra na Síria: o porta-voz do Kremlin disse que examinará o relatório com o ministro da Defesa e "outras estruturas competentes" (Omar Sanadiki / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 11h16.

Os bombardeios da aviação russa na Síria mataram centenas de civis e causaram grandes destruições em zonas residenciais, o que pode "constituir um crime de guerra", denunciou nesta quarta-feira a Anistia Internacional.

A aviação russa utilizou "bombas de fragmentação" e bombas convencionais contra "zonas residenciais com uma forte densidade populacional", denunciou um relatório da Anistia Internacional divulgado nesta quarta-feira.

Em Moscou, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que examinará o relatório com o ministro da Defesa e "outras estruturas competentes".

O relatório da Anistia Internacional, ONG baseada em Londres, menciona seis ataques nas províncias de Homs (centro), Idleb (noroeste) e Aleppo (norte) entre setembro e novembro de 2015, no qual ao menos 200 civis e uma dezena de combatentes morreram.

"Alguns ataques aéreos russos apontam, ao que parece, diretamente contra os civis ou bens civis, já que atingem zonas residenciais onde não há um alvo militar evidente", afirmou Philip Luther, diretor da Anistia Internacional para o Oriente Médio em um comunicado.

"Estes ataques podem constituir crimes de guerra" e "violar o direito internacional humanitário", acrescentou.

Um dos principais ataques documentado pela Anistia, três mísseis disparados contra um mercado do centro de Ariha, província de Idleb, provocou a morte de 49 pessoas.

Em outro ataque, em 15 de outubro, na aldeia de Al Ghanto, província de Homs, morreram "ao menos 46 civis, entre eles 32 crianças e 11 mulheres que haviam se refugiado no subsolo de um edifício", indicou a ONG.

Os bombardeios russos mataram 2.132 pessoas, entre elas 710 civis, desde o início da intervenção russa, em 30 de setembro, até 21 de dezembro, afirmou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Entre os civis figuram 161 crianças e 104 mulheres, afirmou o OSDH.

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Os bombardeios da aviação russa na Síria mataram centenas de civis e causaram grandes destruições em zonas residenciais, o que pode "constituir um crime de guerra", denunciou nesta quarta-feira a Anistia Internacional.

A aviação russa utilizou "bombas de fragmentação" e bombas convencionais contra "zonas residenciais com uma forte densidade populacional", denunciou um relatório da Anistia Internacional divulgado nesta quarta-feira.

Em Moscou, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que examinará o relatório com o ministro da Defesa e "outras estruturas competentes".

O relatório da Anistia Internacional, ONG baseada em Londres, menciona seis ataques nas províncias de Homs (centro), Idleb (noroeste) e Aleppo (norte) entre setembro e novembro de 2015, no qual ao menos 200 civis e uma dezena de combatentes morreram.

"Alguns ataques aéreos russos apontam, ao que parece, diretamente contra os civis ou bens civis, já que atingem zonas residenciais onde não há um alvo militar evidente", afirmou Philip Luther, diretor da Anistia Internacional para o Oriente Médio em um comunicado.

"Estes ataques podem constituir crimes de guerra" e "violar o direito internacional humanitário", acrescentou.

Um dos principais ataques documentado pela Anistia, três mísseis disparados contra um mercado do centro de Ariha, província de Idleb, provocou a morte de 49 pessoas.

Em outro ataque, em 15 de outubro, na aldeia de Al Ghanto, província de Homs, morreram "ao menos 46 civis, entre eles 32 crianças e 11 mulheres que haviam se refugiado no subsolo de um edifício", indicou a ONG.

Os bombardeios russos mataram 2.132 pessoas, entre elas 710 civis, desde o início da intervenção russa, em 30 de setembro, até 21 de dezembro, afirmou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Entre os civis figuram 161 crianças e 104 mulheres, afirmou o OSDH.

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