Aquecimento, guerras e crise afetam turismo
Até 2023, o mapa do turismo mundial deve sofrer mudanças drásticas, de acordo com as previsões da Forum for the Future.
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h48.
A organização trabalha desde 1996 com empresas, cidades e com o setor público realizando pesquisas e dando apoio para iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável.
Além do turismo, os focos de análise são outros setores chave como finanças, vendas, transporte e construção.
Segundo a Fórum for The Future, é impossível dizer exatamente como o turismo se comportará em 2023 - mas é possível fazer uma previsão.
Eventos climáticos, aumento do nível do mar, enchentes e secas afetaram alguns lugares no mundo, enquanto falta de comida, má-nutrição, malária e conflitos por água e petróleo prejudicaram outros. Além disso, políticas de contenção de gastos em empresas limitaram as viagens de muitos funcionários.
No relatório para o Reino Unido a respeito das mudanças turísticas nos próximos anos, estão dados do mundo todo que influenciam a decisão de viajantes.
As mudanças climáticas, diz o relatório, começaram a impactar severamente as viagens e o turismo no mundo, com o aumento do nível dos mares e eventos climáticos extremos afastando viajantes. Partes do Mediterrâneo, por exemplo, estão se tornado desconfortavelmente quentes durante os meses de férias, e as disputas por água acabaram com partes do turismo no Norte na África.
A falta de cooperação nessas questões climáticas e comerciais dividiu o mundo em blocos protecionistas, na qual prevalece a mentalidade de olhar pelos interesses de cada um. Fronteiras são fechadas e fica mais difícil conseguir um visto - como no Oriente e na Europa.
O relatório termina com algumas metas traçadas para o Reino Unido, como pressionar a indústria a reduzir em 50% suas emissões de CO2 até 2035.
Outras metas poderiam ser adotadas por todos, como escolher locais de viagem que possuam todas as práticas sustentáveis possíveis - o que poderia influenciar em outra meta, fazendo com que s empresas e hotéis se sentissem pressionados pelo público a implementar melhores práticas ambientais.