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Vendas de imóveis novos caem 46,3% em São Paulo

Foram vendidas 1.972 unidades ante as 3.674 de setembro

Imóveis na região do Jardins: o segmento de dois dormitórios foi o líder com 1.116 unidades vendidas em outubro, o equivalente a 56,6% de todas as ofertas (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 15h43.

São Paulo – As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo caíram 46,3% em outubro na comparação com o mês anterior, de acordo com levantamento feito pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Foram vendidas 1.972 unidades ante as 3.674 de setembro. No acumulado do ano, as vendas chegaram a 21.176 unidades - 3,3% a menos do que no mesmo período do ano passado. Os lançamentos também diminuíram ao passar de 3.805 para 2.359 (-38%).

No acumulado do ano (janeiro e outubro de 2012) o lançamento de imóveis chegou a 18.841 unidades, ante as 26.551 unidades lançadas até o décimo mês do ano de 2011, com variação de -29,0%.

O segmento de dois dormitórios foi o líder com 1.116 unidades vendidas em outubro, o equivalente a 56,6% de todas as ofertas.

Segundo o Secovi-SP, ainda há expectativa de retomada do crescimento das vendas, mas a redução de atividades econômicas de forma globalizada contribuiu para a timidez na desenvoltura da economia brasileira e, consequentemente, do mercado imobiliário.

“Além disso, outros fatores devem ser levados em conta na análise dos resultados, como os gargalos da legislação e a demora no processo de licenciamento de projetos. Os custos financeiros resultantes da demora na aprovação e as contrapartidas exigidas pelos licenciadores vêm contribuindo para reduzir a produção de novos empreendimentos, encarecer o custo do terreno e elevar o preço dos imóveis”, disse o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes.

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No acumulado do ano (janeiro e outubro de 2012) o lançamento de imóveis chegou a 18.841 unidades, ante as 26.551 unidades lançadas até o décimo mês do ano de 2011, com variação de -29,0%.

O segmento de dois dormitórios foi o líder com 1.116 unidades vendidas em outubro, o equivalente a 56,6% de todas as ofertas.

Segundo o Secovi-SP, ainda há expectativa de retomada do crescimento das vendas, mas a redução de atividades econômicas de forma globalizada contribuiu para a timidez na desenvoltura da economia brasileira e, consequentemente, do mercado imobiliário.

“Além disso, outros fatores devem ser levados em conta na análise dos resultados, como os gargalos da legislação e a demora no processo de licenciamento de projetos. Os custos financeiros resultantes da demora na aprovação e as contrapartidas exigidas pelos licenciadores vêm contribuindo para reduzir a produção de novos empreendimentos, encarecer o custo do terreno e elevar o preço dos imóveis”, disse o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes.

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