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Fundo Shopping Higienópolis ainda não se pronunciou sobre multas

Cotistas do fundo imobiliário negociado em Bolsa ainda não receberam posicionamento oficial sobre irregularidades e possível cassação de alvará

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 21h07.

São Paulo – A Rio Bravo, administradora do Fundo de Investimento Imobiliário Shopping Pátio Higienópolis, diz estar apurando a veracidade dos fatos relatados em duas reportagens do jornal Folha de São Paulo, uma publicada na última quinta-feira e outra nesta terça-feira. Em função disso, a gestora ainda não vai se pronunciar a respeito. As reportagens falam de duas multas aplicadas em função de irregularidades envolvendo as vagas de estacionamento do shopping center paulistano. Os cotistas do fundo, que detém 25% do empreendimento e tem cotas negociadas em Bolsa, ainda não receberam nenhum comunicado oficial ao mercado.

A empresa que administra o estacionamento do shopping – a Ebel – acaba de ser multada em 300.000 reais, uma vez que o estacionamento não tem alvará para funcionar. O shopping já sabia da irregularidade desde janeiro de 2010, conforme mostram documentos internos. Caso não explique as irregularidades, o local pode ser interditado e ter seu alvará de funcionamento cassado em 15 dias, diz a reportagem da Folha desta terça-feira.

Na sexta-feira, outro processo já havia sido aberto para apurar se o contrato para vagas extras de garagem em locais próximos apresentado pelo shopping é verdadeiro. O centro de compras foi multado em 1,5 milhão de reais por não ter comprovado possuir 470 vagas extras. Uma ex-executiva da Brookfield Gestão de Empreendimentos (BGE), administradora do shopping destituída em janeiro, havia denunciado, na semana passada, que o empreendimento pagou 133.000 reais de propina para que a Prefeitura de São Paulo aceitasse contrato falso referente a essas vagas em 2009.

Embora ainda detenha 30% do shopping, a Brookfield foi destituída da administração no dia 23 de janeiro deste ano, “com o objetivo de buscar uma administração mais eficiente e menos onerosa”, diz o Fato Relevante publicado na ocasião. A empresa entrou com processo para invalidar a decisão, da qual não participou (por haver conflito de interesse, diz o Fato Relevante), mas teve indeferido em primeira e segunda instâncias o pedido liminar para permanecer como administradora até a prolação da sentença. A administração do shopping foi exercida interinamente pela síndica até a contratação da Companhia Administradora de Empreendimentos e Serviços, da JHSF, em 25 de maio deste ano.

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São Paulo – A Rio Bravo, administradora do Fundo de Investimento Imobiliário Shopping Pátio Higienópolis, diz estar apurando a veracidade dos fatos relatados em duas reportagens do jornal Folha de São Paulo, uma publicada na última quinta-feira e outra nesta terça-feira. Em função disso, a gestora ainda não vai se pronunciar a respeito. As reportagens falam de duas multas aplicadas em função de irregularidades envolvendo as vagas de estacionamento do shopping center paulistano. Os cotistas do fundo, que detém 25% do empreendimento e tem cotas negociadas em Bolsa, ainda não receberam nenhum comunicado oficial ao mercado.

A empresa que administra o estacionamento do shopping – a Ebel – acaba de ser multada em 300.000 reais, uma vez que o estacionamento não tem alvará para funcionar. O shopping já sabia da irregularidade desde janeiro de 2010, conforme mostram documentos internos. Caso não explique as irregularidades, o local pode ser interditado e ter seu alvará de funcionamento cassado em 15 dias, diz a reportagem da Folha desta terça-feira.

Na sexta-feira, outro processo já havia sido aberto para apurar se o contrato para vagas extras de garagem em locais próximos apresentado pelo shopping é verdadeiro. O centro de compras foi multado em 1,5 milhão de reais por não ter comprovado possuir 470 vagas extras. Uma ex-executiva da Brookfield Gestão de Empreendimentos (BGE), administradora do shopping destituída em janeiro, havia denunciado, na semana passada, que o empreendimento pagou 133.000 reais de propina para que a Prefeitura de São Paulo aceitasse contrato falso referente a essas vagas em 2009.

Embora ainda detenha 30% do shopping, a Brookfield foi destituída da administração no dia 23 de janeiro deste ano, “com o objetivo de buscar uma administração mais eficiente e menos onerosa”, diz o Fato Relevante publicado na ocasião. A empresa entrou com processo para invalidar a decisão, da qual não participou (por haver conflito de interesse, diz o Fato Relevante), mas teve indeferido em primeira e segunda instâncias o pedido liminar para permanecer como administradora até a prolação da sentença. A administração do shopping foi exercida interinamente pela síndica até a contratação da Companhia Administradora de Empreendimentos e Serviços, da JHSF, em 25 de maio deste ano.

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