Serviços online de corretoras ainda lideram reclamações na Bolsa
Erros na execução de ordens respondem por quase 40% das queixas feitas ao Ombudsman da BM&FBovespa
Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2012 às 15h24.
São Paulo – As corretoras continuaram sendo as líderes de reclamações ao Ombudsman da BM&FBovespa em 2011, de acordo com o relatório divulgado nesta sexta-feira. Elas concentraram 72% das 689 queixas feitas no ano passado. Esse total de reclamações representou queda de 6,3% em relação às 735 reclamações de 2010.
Os principais problemas relatados pelos investidores se relacionavam à execução de ordens de negociação, como execução infiel, inexecução e demora na execução, que responderam por 259 queixas ou 38% do total. Em seguida, vêm as dificuldades na transferência de custódia, com 92 reclamações ou 13%. Em terceiro lugar ficaram os problemas de instabilidade no home broker , com 84 reclamações ou 12%. Todas essas queixas se relacionam ao serviço prestado por corretoras.
“O resultado seguiu o padrão verificado na década”, diz o relatório do Ombudsman. Em 2010, houve menos reclamações sobre erros nas execuções de ordens (177), mas houve mais queixas de falhas no Home Broker (151) e de dificuldade na transferência de custódia (105). Esses três serviços vêm sendo os principais alvos de reclamações desde 2005. As queixas em relação ao home broker, porém, caíram à metade percentualmente; já os erros na execução de ordens, que respondiam por 12% do total em 2005, hoje respondem por 38% do total.
Nenhuma das demais queixas feitas em 2011 – indícios de fraude, atraso nos repasses de proventos, critérios operacionais da BM&FBovespa, Mega Bolsa e Produtos e Serviços Bovespa – chegou a somar 10% das reclamações. Os bancos responderam por 18% do total de queixas, seguidos da Bolsa (8%) e das empresas (2%).
O número de reclamações em 2011 foi o menor desde 2006. “As reclamações subiram consistentemente de 2005 a 2008 e desde então fizeram o caminho inverso. O que aconteceu? Na verdade, os anos de 2007, 2008 e 2009 foram anômalos, e por razões diversas. Em 2007, cerca de 20% das demandas ao Ombudsman envolveram os IPOs (iniciais em inglês para ofertas públicas de ações) das antigas BOVESPA e BM&F. E nos dois anos seguintes, o excesso de reclamações esteve diretamente ligado ao terremoto financeiro que eclodiu nos Estados Unidos (agosto de 2008) e abalou a economia mundial. Se essas excepcionalidades forem relevadas, verifica-se que a quantidade de demandas em 2010 voltou mais ou menos ao patamar de 2007. Ainda assim, estão em queda”, diz o relatório do Ombudsman.
São Paulo – As corretoras continuaram sendo as líderes de reclamações ao Ombudsman da BM&FBovespa em 2011, de acordo com o relatório divulgado nesta sexta-feira. Elas concentraram 72% das 689 queixas feitas no ano passado. Esse total de reclamações representou queda de 6,3% em relação às 735 reclamações de 2010.
Os principais problemas relatados pelos investidores se relacionavam à execução de ordens de negociação, como execução infiel, inexecução e demora na execução, que responderam por 259 queixas ou 38% do total. Em seguida, vêm as dificuldades na transferência de custódia, com 92 reclamações ou 13%. Em terceiro lugar ficaram os problemas de instabilidade no home broker , com 84 reclamações ou 12%. Todas essas queixas se relacionam ao serviço prestado por corretoras.
“O resultado seguiu o padrão verificado na década”, diz o relatório do Ombudsman. Em 2010, houve menos reclamações sobre erros nas execuções de ordens (177), mas houve mais queixas de falhas no Home Broker (151) e de dificuldade na transferência de custódia (105). Esses três serviços vêm sendo os principais alvos de reclamações desde 2005. As queixas em relação ao home broker, porém, caíram à metade percentualmente; já os erros na execução de ordens, que respondiam por 12% do total em 2005, hoje respondem por 38% do total.
Nenhuma das demais queixas feitas em 2011 – indícios de fraude, atraso nos repasses de proventos, critérios operacionais da BM&FBovespa, Mega Bolsa e Produtos e Serviços Bovespa – chegou a somar 10% das reclamações. Os bancos responderam por 18% do total de queixas, seguidos da Bolsa (8%) e das empresas (2%).
O número de reclamações em 2011 foi o menor desde 2006. “As reclamações subiram consistentemente de 2005 a 2008 e desde então fizeram o caminho inverso. O que aconteceu? Na verdade, os anos de 2007, 2008 e 2009 foram anômalos, e por razões diversas. Em 2007, cerca de 20% das demandas ao Ombudsman envolveram os IPOs (iniciais em inglês para ofertas públicas de ações) das antigas BOVESPA e BM&F. E nos dois anos seguintes, o excesso de reclamações esteve diretamente ligado ao terremoto financeiro que eclodiu nos Estados Unidos (agosto de 2008) e abalou a economia mundial. Se essas excepcionalidades forem relevadas, verifica-se que a quantidade de demandas em 2010 voltou mais ou menos ao patamar de 2007. Ainda assim, estão em queda”, diz o relatório do Ombudsman.