Qual o melhor investimento para o meu filho pequeno?
Internauta abriu caderneta de poupança para o filho, mas deseja transferir o saldo para uma aplicação mais adequada para o longo prazo
Da Redação
Publicado em 23 de março de 2013 às 14h00.
Dúvida do internauta: Meu filho, hoje com 4 anos, tem uma caderneta depoupançaaberta para ele no seu nascimento. Todos os meses transfiro um valor fixo pré-programado para essa conta, e ao final do ano faço um crédito maior. Contudo poupança seria mais para não deixar o dinheiro parado. Vocês indicariam algum investimento para o longo prazo?
Resposta de Samy Dana*:
Primeiramente, gostaria de parabenizá-lo pela iniciativa de poupar recursos para o futuro do seu filho. A conscientização da necessidade de poupança e investimento é essencial, devendo ser transmitida de pai para filho.
Considerando o objetivo de longo prazo, a escolha por títulos indexados à inflação é a mais indicada, uma vez que protegerá o poder de compra da moeda. Assim sendo, para atingir uma remuneração consistente, com retornos acima da inflação, você pode diversificar os recursos, incluindo instrumentos financeiros atrelados à inflação. Recomendo a seguinte destinação:
1) 50% dos recursos em NTN-B, título do governo federal que remunera IPCA + Juros negociado pelo Tesouro Direto.
2) 25% dos recursos em debêntures de infraestrutura indexadas a inflação, com baixo risco de crédito. Esses títulos remuneram o capital acima da inflação e possuem isenção de imposto de renda para a pessoa física.
3) 25% dos recursos em LCI de bancos médios ou grandes. Esses instrumentos financeiros, que possuem isenção de imposto de renda pessoa física, remuneram acima da caderneta de poupança.
Importante observar que, com a nova regra de remuneração, a caderneta de poupança se tornou desinteressante, pois ficou abaixo da inflação na maioria dos meses. Dessa forma, deixar o dinheiro na poupança faz com que o poder de compra não seja mantido.
(*) Samy Dana é Ph.D. em Business, professor da FGV e coordenador do Núcleo de Cultura e Criatividade GV Cult. É consultor de empresas nacionais e internacionais dos setores real e financeiro e de órgãos governamentais, além de autor de livros de finanças pessoais.
Perguntas, críticas e observações em relação a esta resposta? Deixe um comentário abaixo!
Envie suas dúvidas sobre planejamento financeiro e investimentos para seudinheiro_exame@abril.com.br.
Dúvida do internauta: Meu filho, hoje com 4 anos, tem uma caderneta depoupançaaberta para ele no seu nascimento. Todos os meses transfiro um valor fixo pré-programado para essa conta, e ao final do ano faço um crédito maior. Contudo poupança seria mais para não deixar o dinheiro parado. Vocês indicariam algum investimento para o longo prazo?
Resposta de Samy Dana*:
Primeiramente, gostaria de parabenizá-lo pela iniciativa de poupar recursos para o futuro do seu filho. A conscientização da necessidade de poupança e investimento é essencial, devendo ser transmitida de pai para filho.
Considerando o objetivo de longo prazo, a escolha por títulos indexados à inflação é a mais indicada, uma vez que protegerá o poder de compra da moeda. Assim sendo, para atingir uma remuneração consistente, com retornos acima da inflação, você pode diversificar os recursos, incluindo instrumentos financeiros atrelados à inflação. Recomendo a seguinte destinação:
1) 50% dos recursos em NTN-B, título do governo federal que remunera IPCA + Juros negociado pelo Tesouro Direto.
2) 25% dos recursos em debêntures de infraestrutura indexadas a inflação, com baixo risco de crédito. Esses títulos remuneram o capital acima da inflação e possuem isenção de imposto de renda para a pessoa física.
3) 25% dos recursos em LCI de bancos médios ou grandes. Esses instrumentos financeiros, que possuem isenção de imposto de renda pessoa física, remuneram acima da caderneta de poupança.
Importante observar que, com a nova regra de remuneração, a caderneta de poupança se tornou desinteressante, pois ficou abaixo da inflação na maioria dos meses. Dessa forma, deixar o dinheiro na poupança faz com que o poder de compra não seja mantido.
(*) Samy Dana é Ph.D. em Business, professor da FGV e coordenador do Núcleo de Cultura e Criatividade GV Cult. É consultor de empresas nacionais e internacionais dos setores real e financeiro e de órgãos governamentais, além de autor de livros de finanças pessoais.
Perguntas, críticas e observações em relação a esta resposta? Deixe um comentário abaixo!
Envie suas dúvidas sobre planejamento financeiro e investimentos para seudinheiro_exame@abril.com.br.