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Próximo ao fim do prazo, 12 milhões ainda não declararam IR

Prazo de entrega vai até 30 de abril, mas cerca de 12 milhões de contribuintes ainda não entregaram o documento

Imposto de Renda: Este ano, contribuintes com certificação digital podem fazer a declaração pré-preenchida na página da Receita na internet (Ivelin Radkov/ThinkStock)
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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2015 às 21h52.

Brasília - A uma semana do fim do prazo de entrega do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF-2015), cerca de 12 milhões de contribuintes ainda não entregaram o documento.

Até às 17h de hoje (23), 15.511.057 declarações foram encaminhadas à Receita Federal. O número representa 56,4% do total de 27,5 milhões de declarações que a Receita espera receber até 30 de abril, último dia de entrega.

Este ano, os contribuintes com certificação digital podem fazer a declaração pré-preenchida na página da Receita na internet, na área do e-CAC. Isso também poderá ser feito por um representante do contribuinte com certificação digital e procuração eletrônica registrada no órgão.

No ano passado, 26.883.633 de contribuintes enviaram a declaração do IRPF até o fim do prazo. O número ficou aquém do esperado pela Receita na ocasião, 27 milhões de formulários. Em 2013, 26,1 milhões de pessoas físicas entregaram o documento.

Quanto antes o contribuinte entregar a declaração, com os dados corretos à Receita , mais cedo receberá o valor correspondente à restituição. Têm prioridade no recebimento pessoas com mais de 60 anos de idade, contribuintes com deficiência física ou mental e os que têm doença grave.

A multa por atraso de entrega é estipulada em 1% ao mês-calendário até 20%. O valor mínimo é R$ 165,74.

Um passo a passo com cada etapa da entrega está disponível na página da Receita. Basta o usuário clicar em cada ponto da figura para obter mais detalhes. O prazo de entrega vai até 30 de abril.

No mês passado, a Receita Federal lançou uma série de 11 vídeos no site Youtube para tirar dúvidas sobre preenchimento e entrega do Imposto de Renda. Chamada de TV Receita Responde, a série tem como objetivo explicar de forma simples os principais assuntos relacionados à declaração do IRPF.

São Paulo – A taxa de 27,5% dói no bolso dos brasileiros que se enquadram na maior faixa do Imposto de Renda, mas há países onde a alíquota é ainda maior. Segundo um levantamento da KPMG, nos países lideres do ranking, metade dos rendimentos do trabalhador vão para o governo. Vale lembrar que pagar muitos impostos não é, por si só, ruim. Se o dinheiro for convertido em benefícios para o contribuinte, vale a pena. Cidadãos de países como Dinamarca, Suécia e Finlândia estão entre os que mais pagam impostos, mas também desfrutam das melhores taxas de qualidade de vida. Já o Brasil, mesmo sem ser um dos países com maiores impostos (55º no ranking), é o líder entre os que dão o pior retorno à população do dinheiro arrecadado. Clique nas fotos para ver quais são os 10 países com as maiores taxas de  Imposto de Renda.
  • 2. 1. Aruba – 59%

    2 /10(Getty Images)

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    Desfrutar as belas praias de Aruba tem seu preço – e ele é alto. O país possui a maior taxa de imposto de renda individual. Como se isso não fosse o suficiente, ainda há uma cobrança de imposto sobre o salário. São dois grupos tarifários no país. Um deles paga uma taxa de 55,85% e o outro, 58,95%, a maior taxa do mundo. É o único país das Américas a aparecer na lista.
  • 3. 3. Dinamarca – 55,4%

    3 /10(Getty Images)

  • Na Dinamarca, os impostos baseiam-se nos salários – e diferentes taxas são aplicadas para diferentes categorias. Geralmente, dividendos e ganhos de capital são taxados por um esquema separado de impostos, que varia entre 28% e 42%. Membros da igreja dinamarquesa também estão sujeitos a uma taxa – as pessoas associam-se à igreja voluntariamente. Casais geralmente fazem as declarações separadamente. Certos abatimentos podem ser transferidos entre os parceiros.
  • 4. 4. Países Baixos – 52%

    4 /10(Wikimedia Commons)

    Com uma taxa de 52%, a Repartição de Finanças nos Países Baixos envia um formulário para os contribuintes no começo do ano. As taxas municipais (impostos de propriedade) são cobradas dos proprietários de acordo com o valor do imóvel, e variam entre as cidades.
  • 5. 5. Áustria – 50%

    5 /10(Wikimedia Commons)

    A taxa austríaca é de 50%. Uma das particularidades das taxas de lá é que pagamentos especiais para funcionários (como ônus de natal e de feriados, constituindo um 13º e um 14º salários) são taxados, até um limite de um sexto da compensação anual, em uma taxa fixa de 6%. O imposto do seguro social (a parte do empregador) é de 18,07% para o salário recorrente e de 17,07% para pagamentos não-recorrentes.
  • 6. 6. Bélgica – 50%

    6 /10(Getty Images)

    Na Bélgica, a taxa também é de 50%. Casais devem fazer a declaração juntos, exceto no ano do casamento, da declaração de moradia conjunta ou se não moram na mesma casa. Executivos que estão trabalhando no exterior têm uma concessão. Se ele viajou 25% do seu tempo no trabalho, a taxa máxima cai para 37,50% e, acrescida a taxa municipal, chega a 40,12%. Para os empregadores, o seguro social é de 13,07% do rendimento total e é totalmente deduzível para fins de imposto de renda. A contribuição dos empregados é de, aproximadamente, 35%. O imposto de renda municipal é determinado por uma porcentagem do imposto de renda nacional devido. Para os moradores, a porcentagem é fixada pelas autoridades municipais e varia de comunidade para comunidade (entre 0% e 11%). Para os não-residentes, a taxa é de 7%.
  • 7. 7. Japão - 50%

    7 /10(Kazuhiro Nogi/AFP)

    O Japão é o único país asiático da lista. Lá, a taxa chega a 50%, dividida em 40% de taxa mais um adicional de 10% de imposto municipal. O seguro social tem vários componentes e varia segundo empregador e/ou idade do funcionário. Em acréscimo ao seguro saúde, aqueles que possuem 40 anos ou mais precisam contribuir com um seguro de cuidados de enfermagem. Os ganhos com transações no mercado de capitais são taxados em 20% se as ações listadas são comercializadas por corretoras localizadas fora do Japão. Até 31 de dezembro de 2011, a taxa era de 10% se as corretoras estivessem no Japão. A partir de então a taxa também passou a ser de 20%.
  • 8. 8. Reino Unido – 50%

    8 /10(Wikimedia Commons)

    O Reino Unido cobra um imposto de 50% sobre a renda declarada. Apesar de 50% ser a mais alta taxa cobrada por lá, a eliminação gradual dos subsídios pessoais sobre os rendimentos acima de 100 mil libras pode resultar em uma taxa marginal de 60%. Há tratamento preferencial para alguns ganhos de capital. As primeiras 10.600 libras esterlinas são livres de impostos. A taxa sobre ganhos de capital varia entre 18% e 28%.
  • 9. 9. Finlândia – 49,2%

    9 /10(Wikimedia Commons)

    Os impostos municipais são bastante significativos na Finlândia e variam entre 16,25% e 21,50%. Se o contribuinte frequentar uma igreja finlandesa, ele também terá que pagar um imposto de cerca de 1% ou 2%. As taxas de seguro social para funcionários referem-se a desemprego, pensões e doenças. Para o empregador, há a contribuição de empregador, de seguro desemprego, acidentes e seguro de vida. Outros impostos existentes por lá incluem impostos sobre imóveis, herança, ganhos sobre capital, entre outros.
  • 10. 10. Irlanda – 48%

    10 /10(Wikimedia Commons/EXAME.com)

    O ultimo país da lista, a Irlanda, tem taxas de 48%. O seguro social que recaí sobre os empregadores é cobrado em 4%. Casais geralmente fazem a declaração juntos, mas tem como alternativa declarar separadamente.
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