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Planos de previdência privada devem crescer 30% em 2003

Mercado ainda é inexplorado, diz novo presidente da BrasilPrev

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.

Setor em expansão, com prognósticos de crescer 30% em 2003. Mercado vasto e ainda inexplorado. Produto de grande apelo popular, que vem sendo muito ajudado pelo noticiário ao longo dos últimos meses. São os planos de previdência privada abertos. Alavancados pelos prognósticos de uma reforma da Previdência Social que vai reduzir os benefícios pagos aos aposentados, eles vêm crescendo a uma taxa exponencial nos últimos anos. No fim de 1995, ano em que foram formalmente lançados, esses planos tinham um patrimônio de 3,4 bilhões de reais. "Em 2003 o patrimônio total pode crescer cerca de 30%, para quase 41 bilhões de reais", diz Eduardo Bom Ângelo, que toma posse nesta sexta-feira como presidente da BrasilPrev, empresa de previdência privada do Banco do Brasil.

Bom Ângelo diz que o mercado de previdência privada no Brasil ainda não foi devidamente explorado pelas empresas do setor. A empresa vai lançar um produto do tipo Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) no próximo dia 31 de março. "É um produto destinado aos clientes de baixa renda, pretende concorrer com a caderneta de poupança como instrumento de financiamento da aposentadoria", diz o presidente da empresa. O produto, chamado Renda Total VGBL, terá uma contribuição mínima mensal de 25 reais. "Esperamos vender 100 000 planos este ano", diz Bom Ângelo. O público-alvo são as pessoas que declaram Imposto de Renda no formulário simplificado e que, portanto, não podem aproveitar o diferimento fiscal de até 12% da renda bruta, concedido a quem aplica nos Planos Geradores de Benefício Livre (PGBL). A taxa de carregamento vai até 5% por aporte e a taxa de administração financeira de 1,5% a 3,5%, dependendo dos valores investidos.

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As empresas de previdência privada têm estimativas díspares para o tamanho do mercado. Os PGBL -- destinados a quem declara seu Imposto de Renda no formulário completo, ou seja, pessoas de renda mais alta -- foram lançados há mais de sete anos. Já os VGBL foram lançados há cerca de um ano.

No entanto, mesmo com tanta desvantagem no calendário, os VGBL quase superaram os PGBL no patrimônio total. Segundo Bom Ângelo, esse crescimento mostra que a população de baixa renda tem uma demanda ainda não atendida pela previdência privada. "O VGBL não é um produto perfeito", diz ele, "mas é a melhor opção atualmente disponível para uma pessoa de renda mais baixa ou na informalidade planejar sua aposentadoria."

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