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Para investir, celebridades adotam abordagem conservadora

Gerenciador de carteiras das estrelas inclui mais títulos de renda fixa para investidores ariscos como a supermodelo Cindy Crawford

Cindy Crawford: "Sempre me dizem que eu invisto como uma velha senhora, mas esse é o meu nível de conforto", diz a modelo (Frazer Harrison/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 11h00.

Los Angeles - A supermodelo Cindy Crawford investe em ações, mas tem que poder dormir à noite. O saxofonista Kenny G faz suas próprias escolhas e as verifica diariamente, mas consulta um assessor profissional de investimentos para ficar longe de problemas.

As colunas de fofocas brincam com as manias das estrelas, mas a maioria das celebridades adota uma abordagem conservadora para investir, sabendo que sua renda é imprevisível, disse Todd Morgan, da Bel Air Investment Advisors, que supervisiona US$ 6,5 bilhões. Cerca de um quinto desse valor vem de pessoas da indústria do entretenimento.

Nascido Kenneth Gorelick, Kenny G, 57, já vendeu mais de 70 milhões de CDs. Kenny é formado em contabilidade. "Quando o dinheiro está chegando veloz e furiosamente é fácil dar a alguém uma quantidade X de dinheiro para fazer um negócio", disse ele, "porque você pensa: oh, eu vou conseguir muito mais na próxima semana'. Mas quando chega mais lentamente, você tem que pensar em tudo, é muito difícil".

"Eu não assumo grandes riscos", disse Crawford, 47. "Doeria muito mais perder dinheiro em um investimento do que não ganhar nada. Sempre me dizem que eu invisto como uma velha senhora, mas esse é o meu nível de conforto."

Quociente de sono

Bel Air historicamente gerencia as carteiras de celebridades com dinheiro e títulos de baixo risco com base em seu "quociente de sono tranquilo", disse Morgan, diretor gerente sênior. Para investidores ariscos como Crawford, ele inclui mais renda fixa, disse ele. "O quociente de Kenny é muito diferente do de Cindy", disse Morgan. “Há uma parte dele que adora se envolver.”

Crawford era uma estudante universitária sem nenhuma experiência financeira quando ganhou seu primeiro grande cheque, US$ 10.000, em um desfile de modelagem no Japão. Aconselhada pelos pais, ela comprou barras de prata.


"Foi uma experiência impressionante", disse Crawford, que tinha uma bolsa de estudos na Northwestern University para estudar engenharia química antes de dedicar-se em tempo integral à modelagem. "Quando comecei a ganhar dinheiro de verdade, eu pensei, 'eu quero um papai de negócios.'"

Crawford e Kenny G raramente sugerem investimentos que possam causar problemas, disse Morgan, que descreve as celebridades como "mais sensíveis do lado direito do cérebro", mais intuitivas do que analíticas.

Uma exceção foi a compra da Starbucks por Kenny G. Ele tomou a decisão, disse, baseado quase inteiramente em uma primeira impressão de Howard Schultz.

Um tio que investiu na rede na área de Seattle marcou um encontro entre os dois em 1987. Schultz o levou a uma torrefação perto de Seattle. O lugar tinha um cheirinho bom. “Eu só pensei, Howard Schultz é um cara legal”, disse Kenny. "E fiz um cheque para ele".

O músico, que se formou na Universidade de Washington, acompanha ações da Starbucks, Apple Inc., da companhia mineira Walter Energy Inc. e da produtora de químicos Potash Corp. of Saskatchewan Inc. várias vezes por dia. Ele usa suas observações para decidir quando vender ou aumentar suas ações.

Após a modelagem, Crawford procurou contratos de publicidade de longo prazo. Ser coproprietária da Meaningful Beauty, uma empresa de cuidados com a pele, a livrou da rotina da modelagem.

Guardou algumas barras de prata, avaliadas hoje em cerca de US$ 24 a onça, em comparação com cerca de US$ 6,50 de meados da década de 1980, quando ela as comprou. "Elas me trazem boas lembranças", disse ela.

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Los Angeles - A supermodelo Cindy Crawford investe em ações, mas tem que poder dormir à noite. O saxofonista Kenny G faz suas próprias escolhas e as verifica diariamente, mas consulta um assessor profissional de investimentos para ficar longe de problemas.

As colunas de fofocas brincam com as manias das estrelas, mas a maioria das celebridades adota uma abordagem conservadora para investir, sabendo que sua renda é imprevisível, disse Todd Morgan, da Bel Air Investment Advisors, que supervisiona US$ 6,5 bilhões. Cerca de um quinto desse valor vem de pessoas da indústria do entretenimento.

Nascido Kenneth Gorelick, Kenny G, 57, já vendeu mais de 70 milhões de CDs. Kenny é formado em contabilidade. "Quando o dinheiro está chegando veloz e furiosamente é fácil dar a alguém uma quantidade X de dinheiro para fazer um negócio", disse ele, "porque você pensa: oh, eu vou conseguir muito mais na próxima semana'. Mas quando chega mais lentamente, você tem que pensar em tudo, é muito difícil".

"Eu não assumo grandes riscos", disse Crawford, 47. "Doeria muito mais perder dinheiro em um investimento do que não ganhar nada. Sempre me dizem que eu invisto como uma velha senhora, mas esse é o meu nível de conforto."

Quociente de sono

Bel Air historicamente gerencia as carteiras de celebridades com dinheiro e títulos de baixo risco com base em seu "quociente de sono tranquilo", disse Morgan, diretor gerente sênior. Para investidores ariscos como Crawford, ele inclui mais renda fixa, disse ele. "O quociente de Kenny é muito diferente do de Cindy", disse Morgan. “Há uma parte dele que adora se envolver.”

Crawford era uma estudante universitária sem nenhuma experiência financeira quando ganhou seu primeiro grande cheque, US$ 10.000, em um desfile de modelagem no Japão. Aconselhada pelos pais, ela comprou barras de prata.


"Foi uma experiência impressionante", disse Crawford, que tinha uma bolsa de estudos na Northwestern University para estudar engenharia química antes de dedicar-se em tempo integral à modelagem. "Quando comecei a ganhar dinheiro de verdade, eu pensei, 'eu quero um papai de negócios.'"

Crawford e Kenny G raramente sugerem investimentos que possam causar problemas, disse Morgan, que descreve as celebridades como "mais sensíveis do lado direito do cérebro", mais intuitivas do que analíticas.

Uma exceção foi a compra da Starbucks por Kenny G. Ele tomou a decisão, disse, baseado quase inteiramente em uma primeira impressão de Howard Schultz.

Um tio que investiu na rede na área de Seattle marcou um encontro entre os dois em 1987. Schultz o levou a uma torrefação perto de Seattle. O lugar tinha um cheirinho bom. “Eu só pensei, Howard Schultz é um cara legal”, disse Kenny. "E fiz um cheque para ele".

O músico, que se formou na Universidade de Washington, acompanha ações da Starbucks, Apple Inc., da companhia mineira Walter Energy Inc. e da produtora de químicos Potash Corp. of Saskatchewan Inc. várias vezes por dia. Ele usa suas observações para decidir quando vender ou aumentar suas ações.

Após a modelagem, Crawford procurou contratos de publicidade de longo prazo. Ser coproprietária da Meaningful Beauty, uma empresa de cuidados com a pele, a livrou da rotina da modelagem.

Guardou algumas barras de prata, avaliadas hoje em cerca de US$ 24 a onça, em comparação com cerca de US$ 6,50 de meados da década de 1980, quando ela as comprou. "Elas me trazem boas lembranças", disse ela.

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