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MRV fará nova oferta de ações

Construtora colocará no mercado até 550 milhões de reais em ações para financiar suas operações

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

A construtora MRV está preparando uma nova oferta de ações, que incluirá a emissão de novos papéis e a venda de ações dos atuais acionistas. A empresa colocará no mercado até 550 milhões de reais em ações, sendo entre 350 milhões e 450 milhões de reais em novos papéis e entre 70 milhões e 100 milhões de reais em ações pertencentes ao Autonomy Capital Two Sàrl, acionista da MRV que atualmente detém 6,54% de participação da companhia.

Com a oferta, a construtora espera levantar recursos para capital de giro, compra de novos terrenos, desenvolvimento de projetos e a construção de empreendimentos já lançados. O preço pelo qual as ações serão negociadas será fixando pelo procedimento de bookbuilding, no qual os investidores institucionais informam quanto estão dispostos a pagar pelos papéis.

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A oferta será estendida aos investidores de varejo. Neste caso, a aplicação mínima será de 3.000 reais e a máxima, de 300.000 reais. Ainda não foi definido o cronograma da operação.

Com o arrefecimento da crise, aos poucos as empresas começam a retomar seus planos em relação ao mercado acionário. A Visanet, que havia suspendido sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em março, aguarda apenas o sinal verde da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para levar suas ações à Bovespa. A expectativa do Bradesco, que divide o comando da empresa com o Banco do Brasil e o Santander, é de que o montante e as condições da oferta sejam definidos em até 90 dias.

A Brasil Foods, companhia criada pela fusão de Sadia e Perdigão, também já informou que fará uma oferta de 4 bilhões de reais até o fim de julho. Os recursos servirão para aliviar as contas da nova companhia, que nasce com uma dívida de 10 bilhões de reais.

Outra empresa que confirmou ter interesse numa nova oferta de ações é a Natura. Neste caso, a operação seria apenas secundária, ou seja, não haveria a emissão de novos papéis. Seriam ofertadas apenas ações que estão em poder dos acionistas controladores.

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