Nomes dos títulos do Tesouro Direto podem mudar, diz jornal
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, governo deverá acabar com a "sopa de letrinhas" que são os nomes dos títulos, extinguir alguns produtos e criar outros
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2014 às 10h47.
São Paulo - O Tesouro Direto , sistema de negociação de títulos do Tesouro Nacional, deve passar por um processo de reformulação, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo.
As mudanças, quedevem ficar mais claras a partir de junho,incluem alterações nos nomes dos títulos , criação de novos produtos, ampliação dos canais de venda e novas ferramentas para facilitar a escolha dos papéis.
O objetivo, segundo a Folha, seria abandonar o foco de popularização do Tesouro Direto para atrair investidores mais qualificados, já acostumado a produtos mais complexos de investimento.Segundo afirmou ao jornal o gerente de Relacionamento Institucional do Tesouro, André Proite, esse seria o público que o Tesouro busca.
De acordo com ele "não adianta gastar ficha [no público em geral]", por isso o Tesouro deverá focar mais nonicho que já compra produtos como ações e letras de crédito.
Segundo a reportagem, títulos que pagam cupom semestral poderão deixar de ser negociados, restando aos investidores apenas as opções de títulos que pagam todo o rendimento de uma só vez, no final do prazo de investimento.
O governo também poderá passar a oferecer ETFs de renda fixa. Os ETFs, sigla para Exchange Traded Funds, são fundos que acompanham índices de mercado, investindo em ativos que reflitam o comportamento do índice no qual estão referencidos. Atualmente só existem ETFs referenciados em índices do mercado de renda variável, como o Ibovespa.
O Tesouro Nacional possui índices de referência baseados em carteiras teóricas compostas pelos títulos públicos negociados via Tesouro Direto, como o IMA-B, que é composto por Notas do Tesouro Nacional-Série B (NTN-Bs) .
De acordo com a Folha, podem ocorrer também mudanças nos canais de distribuição dos títulos. Atualmente, os papéis são oferecidos por corretoras e bancos , mas sem muitos esforços porque a venda de outros investimentos, como os CDBs , gera mais lucros para as instituições.
São Paulo - O Tesouro Direto , sistema de negociação de títulos do Tesouro Nacional, deve passar por um processo de reformulação, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo.
As mudanças, quedevem ficar mais claras a partir de junho,incluem alterações nos nomes dos títulos , criação de novos produtos, ampliação dos canais de venda e novas ferramentas para facilitar a escolha dos papéis.
O objetivo, segundo a Folha, seria abandonar o foco de popularização do Tesouro Direto para atrair investidores mais qualificados, já acostumado a produtos mais complexos de investimento.Segundo afirmou ao jornal o gerente de Relacionamento Institucional do Tesouro, André Proite, esse seria o público que o Tesouro busca.
De acordo com ele "não adianta gastar ficha [no público em geral]", por isso o Tesouro deverá focar mais nonicho que já compra produtos como ações e letras de crédito.
Segundo a reportagem, títulos que pagam cupom semestral poderão deixar de ser negociados, restando aos investidores apenas as opções de títulos que pagam todo o rendimento de uma só vez, no final do prazo de investimento.
O governo também poderá passar a oferecer ETFs de renda fixa. Os ETFs, sigla para Exchange Traded Funds, são fundos que acompanham índices de mercado, investindo em ativos que reflitam o comportamento do índice no qual estão referencidos. Atualmente só existem ETFs referenciados em índices do mercado de renda variável, como o Ibovespa.
O Tesouro Nacional possui índices de referência baseados em carteiras teóricas compostas pelos títulos públicos negociados via Tesouro Direto, como o IMA-B, que é composto por Notas do Tesouro Nacional-Série B (NTN-Bs) .
De acordo com a Folha, podem ocorrer também mudanças nos canais de distribuição dos títulos. Atualmente, os papéis são oferecidos por corretoras e bancos , mas sem muitos esforços porque a venda de outros investimentos, como os CDBs , gera mais lucros para as instituições.