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Edemar Cid Ferreira é transferido para CDP em SP

Depois de ter um pedido de habeas corpus negado, ex-controlador do Banco Santos foi transferido de sede da Polícia Federal para Centro de Detenção Provisória

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.

O ex-dono do Banco Santos, Edemar Cid Ferreira, foi transferido na tarde desta segunda-feira (29/5) da Superintendência da Polícia Federal (PF), em São Paulo, para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarulhos II, de acordo com informações da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado e da Polícia Federal.

O ex-banqueiro deixou a sede da PF por volta das 14 horas e 30 minutos e chegou ao CDP, que recebe acusados que ainda esperam por julgamento, por volta das 15 horas e 30 minutos. Lá ele foi instalado, separado de outros presos, em uma cela comum, onde deve ficar por pelo menos 10 dias - segundo a Administração Penitenciária, o CDP de Guarulhos II tem capacidade para abrigar 768 pessoas, mas contava com uma população de 970 presos ao fim de 2005. Ainda de acordo com a secretaria, Ferreira não poderá receber nenhum visitante além de seu advogado.

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Na madrugada de hoje, o banqueiro teve um pedido de habeas corpus negado pela desembargadora federal Anna Maria Pimentel, do Tribunal Regional Federal 3ª Região. O ex-dono do Banco Santos foi preso na sexta-feira (25/5), em sua casa no Morumbi, bairro nobre de São Paulo, por obstruir a investigação da Justiça, e deve permanecer sob custódia da Polícia Federal.

De acordo com Fausto Martin de Sanctis, juiz da 6ª Vara Criminal Federal que pediu a prisão preventiva do banqueiro, Ferreira teria negado informações sobre o paradeiro de algumas obras de arte de sua coleção, apreendida em fevereiro e julho, em processo a que responde com mais 18 ex-diretores da instituição por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta.

De acordo com o processo, Edemar Cid Ferreira e os outros acusados recorreram a operações casadas, vetadas pela legislação brasileira, a mecanismos de mascaramento contábil, à concessão de empréstimos de liquidação duvidosa, à liquidação de créditos com recursos de origem desconhecida e ao desvio de recursos provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O Banco Santos teve a falência decretada em 2005.

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