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Dirigentes dos bancários ligados à CUT aceitam proposta dos bancos

Executiva Nacional recomenda que assembléias da categoria ratifiquem proposta patronal até terça-feira da próxima semana

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

Os membros da Executiva Nacional dos Bancários, formada por entidades ligadas à Central Única dos Trabalhadores (CUT) decidiram por unanimidade nesta segunda-feira (1/11) recomendar às assembléias que devem ocorrer até dia 9/11 a aceitação da proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Em nota, o colegiado justifica a decisão por "por entender que o processo de negociação já se esgotou".

A novidade da oferta dos bancos, feita na semana passada, foi elevar o valor da "cesta-alimentação extraordinária" de 217 reais para 700. Os demais itens da proposta foram mantidos, como o reajuste de 8,5% mais 30 reais para quem ganha até 1 500 e participação nos lucros e resultados de 80% do salário mais 705 reais fixos - os bancos se obrigam a distribuir no mínimo 5% e no máximo 15% de seus lucros.

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Mesmo aceitando a proposta patronal, os dirigentes sindicais acusam os bancos de intransigência, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (Contec) de tentar dividir a categoria (a entidade rival concordou com a oferta dos bancos já na semana passada) e o governo de "descaso". Para Vagner Freitas, presidente da Confederação Nacional dos Bancários (CNB) e coordenador da executiva, o resultado da campanha "é fruto da luta dos bancários, que durante 30 dias resistiram às pressões e realizaram a maior greve da categoria dos últimos anos".

Com a adesão de 200 mil bancários em diversas cidades, incluindo 24 capitais, a greve foi a maior da categoria em abrangência, mas não em duração. Em 1951, os bancários cruzaram os braços durante 68 dias.

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