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Diretor financeiro do ABN Amro pede demissão

Hugh Scott-Barrett recusou-se a permanecer na instituição que seria criada a partir da fusão do banco holandês com o Barclays

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.

O diretor mundial de Finanças do ABN Amro, Hugh Scott-Barrett, pediu demissão e deve deixar o banco em 1º de agosto. A decisão é mais um capítulo da batalha travada por diversas instituições para comprar o ABN. O executivo considerou sua saída um "passo lógico", já que se recusou a permanecer no banco, caso se una ao Barclays. Isto porque a diretoria da nova instituição seria dominada por representantes do novo controlador.

O britânico Scott-Barrett é o executivo não-holandês mais antigo do ABN. Ele será substituído por Huibert Boumeester, que se tornou membro do conselho de administração do banco no ano passado, depois de dirigir sua unidade de gestão de ativos. O executivo-chefe do ABN, Rijkman Groenink, afirmou que recebeu a notícia "com pesar". De acordo com Groenink, o banco está perdendo "uma das melhores mentes da indústria financeira".

Para o jornal britânico Financial Times, a saída de Scott-Barrett pode ser precipitada, pois a conclusão do negócio com o Barclays ainda é incerto. Muito do sucesso da transação depende do resultado de uma assembléia de acionistas prevista para o próximo mês. No encontro, será analisada a proposta de venda da subsidiária americana do ABN, a LaSalle, por 21 bilhões de dólares ao Bank of America. A venda das operações americanas é uma das condições do Barclays para levar adiante o acordo.

A carreira de Scott-Barrett no ABN começou em 1996. Sua principal característica é a implantação de programas de corte de custos e aumento de eficiência. Uma de suas tarefas, por exemplo, foi reestruturar a área de atacado do banco, que resultou no corte de 4.000 funcionários.

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