Custo do crédito volta a subir em maio, mostra a Anefac
Esta é a 12ª alta consecutiva
Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2014 às 14h49.
São Paulo - As taxas de operações de crédito subiram novamente em maio, pela 12ª vez consecutiva, apurou a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Em pontos porcentuais, as elevações superam as recentes altas da Selic, informou a instituição.
De abril do ano passado a abril deste ano, a taxa Selic passou de 7,25% para 11,00% ao ano, alta de 3,75 pontos porcentuais. No mesmo período, a taxa de juros média para pessoa física subiu de 87,97% ao ano para 100,76%, aumento de 12,79 pontos porcentuais, de acordo com a Anefac.
Na análise de março de 2013 a maio de 2014, as operações de crédito para pessoa jurídica subiram 5,96 pontos porcentuais, ao passar de 43,58% para 49,54% ao ano.
Cinco das seis linhas de crédito para pessoa física pesquisadas em maio subiram: juros do comércio, cheque especial, CDC bancos-financiamentos de automóveis, empréstimo pessoal-bancos e empréstimo pessoal-financeiras.
A taxa de cartão de crédito se manteve estável. Na média, a taxa de juros subiu de 5,96% ao mês em abril para 5,98% em maio, a maior registrada deste agosto de 2012 (6,02%).
Todas as linhas de crédito para pessoa jurídica pesquisadas apresentaram alta em maio, com taxa média de 3,41% ao mês. Em abril, a taxa média era de 3,39% ao mês.
O resultado de maio também é a maior taxa registrada desde agosto de 2012, quando chegou a 3,44%. A Anefac considera nas linhas de crédito para pessoa jurídica o desconto de duplicatas, capital de giro e conta garantida.
O diretor executivo de estudos e pesquisas econômicas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, relaciona as elevações nos juros à expectativa de que o Banco Central elevasse novamente a taxa Selic em maio e também à percepção negativa quanto aos índices de inflação e crescimento econômico.
A perspectiva é de que, com a esperada estabilidade da Selic nos próximos meses, as taxas de juros das operações de crédito também se mantenham inalteradas, a menos que haja aumento da inadimplência neste período.
São Paulo - As taxas de operações de crédito subiram novamente em maio, pela 12ª vez consecutiva, apurou a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Em pontos porcentuais, as elevações superam as recentes altas da Selic, informou a instituição.
De abril do ano passado a abril deste ano, a taxa Selic passou de 7,25% para 11,00% ao ano, alta de 3,75 pontos porcentuais. No mesmo período, a taxa de juros média para pessoa física subiu de 87,97% ao ano para 100,76%, aumento de 12,79 pontos porcentuais, de acordo com a Anefac.
Na análise de março de 2013 a maio de 2014, as operações de crédito para pessoa jurídica subiram 5,96 pontos porcentuais, ao passar de 43,58% para 49,54% ao ano.
Cinco das seis linhas de crédito para pessoa física pesquisadas em maio subiram: juros do comércio, cheque especial, CDC bancos-financiamentos de automóveis, empréstimo pessoal-bancos e empréstimo pessoal-financeiras.
A taxa de cartão de crédito se manteve estável. Na média, a taxa de juros subiu de 5,96% ao mês em abril para 5,98% em maio, a maior registrada deste agosto de 2012 (6,02%).
Todas as linhas de crédito para pessoa jurídica pesquisadas apresentaram alta em maio, com taxa média de 3,41% ao mês. Em abril, a taxa média era de 3,39% ao mês.
O resultado de maio também é a maior taxa registrada desde agosto de 2012, quando chegou a 3,44%. A Anefac considera nas linhas de crédito para pessoa jurídica o desconto de duplicatas, capital de giro e conta garantida.
O diretor executivo de estudos e pesquisas econômicas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, relaciona as elevações nos juros à expectativa de que o Banco Central elevasse novamente a taxa Selic em maio e também à percepção negativa quanto aos índices de inflação e crescimento econômico.
A perspectiva é de que, com a esperada estabilidade da Selic nos próximos meses, as taxas de juros das operações de crédito também se mantenham inalteradas, a menos que haja aumento da inadimplência neste período.