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Crédito imobiliário cresce 55% no primeiro semestre

No período, volume de crédito alcançou 2,038 bilhões de reais, mas número de unidades financiadas caiu 9%

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

O volume de crédito imobiliário encerrou o primeiro semestre em 2,038 bilhões de reais. A cifra é 54,9% maior que os 1,315 bilhão de igual período do ano passado. O desempenho confirma que os bancos voltaram a se interessar pelo financiamento de imóveis, considerado um mau negócio por anos (se você é assinante, leia ainda reportagem de EXAME sobre os motivos da retomada do crédito).

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o crescimento foi verificado durante todo o primeiro semestre. Entre janeiro e março, as operações havia subido 63,7% em relação ao primeiro trimestre de 2004, para 904,3 milhões de reais. De abril a junho, a evolução foi de 48,5%, para 1,133 bilhão.

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O maior volume de financiamentos não representou, porém, um aumento do número de unidades residenciais beneficiadas. Pelo contrário: no primeiro semestre, os contratos assinados caíram 9%, de 27 777, no primeiro semestre de 2004, para 25 139. Para a Abecip, a queda significa que houve um aumento do valor médio das unidades financiadas. No ano passado, cada contrato fechado no primeiro semestre apresentou um valor médio de 47 341 reais. Já neste ano, a cifra foi de 81 069 reais um salto de 71%.

Os dados da Abecip abrangem tanto os contratos fechados entre os bancos e os incorporadores imobilários (as empresas que desenvolvem e investem nos projetos), quanto com os mutuários. A maior parte dos recursos 55%, ou 1,121 bilhão de reais foi destinada aos incorporadores para a construção das unidades residenciais. Essa cifra é 85,2% maior que a do mesmo período de 2004. Já os recursos contratados pelos mutuários, 917 milhões de reais, representou um incremento de 29,7%.

No ano passado, os bancos financiaram um total de 53 786 unidades, representando um desembolso de 3 bilhões de reais. Com isso, houve um crescimento de 26,10% no número de unidades e de 35,34% no volume liberado, de acordo com a Abecip.

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