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Contribuição ao INSS de domésticas deve ser feita até hoje

Com a Lei das Domésticas, o vencimento da contribuição ao INSS dos empregados domésticos que ganham mais de um salário mínimo passou do dia 15 para o dia 07

Empregada doméstica: Lei das Domésticas alterou os vencimentos da contribuição ao INSS (Thinkstock/Jupiterimages)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2015 às 12h51.

São Paulo - A contribuição ao INSS de empregados domésticos que recebem mais de um salário mínimo, referente ao mês de junho, deve ser feita até esta terça-feira (07).

De acordo com o art. 36 da Lei das Domésticas (Lei Complementar nº 150/2015), sancionada em junho, o vencimento, que ocorria todo dia 15 do mês seguinte ao das atividades, passa a ser no dia 07 para trabalhadores que ganham mais de um salário mínimo .

Já no caso dos trabalhadores que recebem até um salário mínimo, o vencimento permanece no dia 15 caso os empregadores tenham optado por fazer o recolhimento trimestralmente.

Atualmente, a contribuição ao INSS por parte do empregador equivale a 12% do salário bruto do empregado, e a contribuição do trabalhador pode ser de 8%, 9% ou 11%, dependendo da sua faixa salarial ( confira as faixas salariais vigentes em 2015 ).

O percentual de contribuição do patrão ao INSS pode mudar em outubro, com a entrada em vigor da segunda rodada de mudanças propostas pela Lei das Domésticas. A primeira rodada ocorreu em junho e determinou, entre outras questões, o pagamento de adicional noturno e o controle da jornada de trabalho dos empregados.

A partir de outubro, a contribuição ao INSS pelo empregador poderá ser reduzida de 12% para 8% - as alíquotas de contribuição do empregado devem se manter inalteradas.

Por outro lado, os empregadores poderão passar a ter de recolher: 8% do salário a título de FGTS ; 3,2% do salário como antecipação da multa rescisória, que o empregado poderá sacar, caso seja demitido sem justa causa; e 0,8% a título de seguro contra acidentes de trabalho.

Os patrões também poderão ser obrigados a pagar: seguro-desemprego, em caso de demissão, no valor de um salário mínimo e por um período de até três meses; e salário-família para trabalhadores com filhos de até 14 anos, equivalente a 37,18 reais para quem ganha até 725,02 reais e a 26,20 reais para quem recebe até 1.089,72 reais, sendo que esses valores poderão ser compensados quando o patrão fizer o recolhimento da controbuição previdenciária.

Clarice Saito, consultora da Sage, empresa especializada em contabilidade, recursos humanos e folhas de pagameto, afirma que muitas medidas ainda dependem de regulamentação.

“Atualmente, o que existe de recolhimento pelo empregador é somente o INSS, mas uma série de mudanças está por vir.  A nova contribuição previdenciária, de 8% do INSS, e o FGTS obrigatório, por exemplo, ainda não estão em vigor. Essas contribuições poderão fazer parte do Simples Doméstico, que unificará os recolhimentos", diz Clarice.

Como fazer a contribuição ao INSS

O recolhimento do INSS deve ser feito por meio da emissão da Guia da Previdência Social (GPS), disponível no site do Ministério da Previdência Social.

Já os patrões que acabaram de assinar a Carteira de Trabalho do empregado doméstico, devem fazer a inscrição do trabalhador na Previdência Social pela internet ou em uma agência do órgão para conseguir emitir a GPS.

Segundo o Ministério da Previdência Social , para fazer a inscrição é preciso apresentar a carteira de trabalho do empregado com o registro, documentos pessoais do trabalhador e do empregador.

Veja quatro sites que ajudam o empregador a se adequar à Lei das Domésticas.

São Paulo - Localizado na fronteira com a Venezuela e a Guiana, o município de Uiramutã, no nordeste de Roraima é a cidade mais setentrional do Brasil. Mas este não é o único título da pequena localidade que serviu de inspiração para a novela Império, da Rede Globo.  Com pouco mais de 9 mil habitantes, Uiramutã é também a cidade com o maior grau de exclusão social do país. De acordo com Atlas da Exclusão Social no Brasil, ela concentra as piores condições nas áreas de emprego, pobreza, desigualdade social, alfabetização, escolaridade, juventude e violência. Proporcionalmente, Uiramutã ostenta a maior taxa de indígenas em uma cidade do Brasil – 88% de sua população é composta por índios. Outro dado importante sobre a cidade se refere aos jovens : quase 20% dos moradores da cidade têm até 19 anos de idade. Segundo a análise do estudo, quanto mais jovens e adolescentes uma cidade tiver, mais vulnerável ela é, já que abriga uma elevada quantidade de habitantes jovens que dependem de políticas governamentais e mais investimentos em áreas como educação, por exemplo. Neste quesito, Uiramutã recebeu nota zero.  A cidade teve também um péssimo desempenho no índice de pobreza, que mede a proporção de domicílios com renda domiciliar per capita igual ou menor a meio salário mínimo. No Brasil, três estados têm mais de 50% de seus domicílios vivendo nessas condições. Para chegar a lista dos 35 municípios com mais exclusão social, os autores do Atlas elaboraram o Índice de Exclusão Social (IES), com base em nos sete indicadores: emprego, pobreza, desigualdade social, alfabetização, escolaridade, juventude e violência.
ÍndicePesoDescrição
Pobreza17%Proporção de domicílios com renda igual ou menor que 1/2 salário mínimo.
Emprego17%Proporção de trabalhadores com carteira assinada e funcionários públicos estatutários na população economicamente ativa.
Desigualdade17%Índice de Gini da renda domiciliar per capita da população residente.
Alfabetização5,70%Taxa de alfabetização das pessoas com 5 anos ou mais de idade.
Escolaridade11,30%Proporção de pessoas com 17 anos ou mais que concluíram o Ensino Médio.
Juventude17%Proporção da população com até 19 anos de idade.
Violência15%Taxa de homicídios por 100 mil habitantes.
Todos os dados foram retirados dos Censos Demográficos do IBGE de 2000 e 2010. A exceção são os dados de violência, que vieram do Sistema de Informações de Mortalidade, do Ministério da Saúde. As informações encontradas nestas fontes foram transformadas em índices de 0 a 1, sendo que as piores condições de vida equivalem aos valores próximos de 0, e as melhores correspondem aos valores próximos de 1. O mesmo raciocínio vale para o Índice de Exclusão Social. Navegue pelas fotos para conhecer cada uma das 35 cidades mais excludentes do país. Além do IES, estão disponíveis os indicadores de cada município para todos os quesitos analisados no ranking.
  • 2. 1º - Uiramutã (RR)

    2 /26(Divulgação/ Prefeitura de Uiramutã)

  • Veja também

    MunicípioUiramutã
    UFRR
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social
    Índice de Exclusão0,197
    Índice de Emprego0,06
    Índice de Pobreza0,048
    Índice de Desigualdade0,058
    Índice de Alfabetização0,328
    Índice de Escolaridade0,081
    Índice de Juventude0
    Índice de Violência0,938
  • 3. 2º - Itamarati (AM)

    3 /26(Divulgação/ Secretaria de Educação do Amazonas)

  • MunicípioItamarati
    UFAM
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social
    Índice de Exclusão0,232
    Índice de Emprego0,149
    Índice de Pobreza0,003
    Índice de Desigualdade0,061
    Índice de Alfabetização0,1
    Índice de Escolaridade0,082
    Índice de Juventude0,179
    Índice de Violência1
  • 4. 3º - Amajari (RR)

    4 /26(Wikimedia Commons)

    MunicípioAmajari
    UFRR
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social
    Índice de Exclusão0,242
    Índice de Emprego0,157
    Índice de Pobreza0,092
    Índice de Desigualdade0,111
    Índice de Alfabetização0,075
    Índice de Escolaridade0,174
    Índice de Juventude0,19
    Índice de Violência0,833
  • 5. 4º - Jutaí (AM)

    5 /26(Divulgação/ Governo do Amazonas)

    MunicípioJutaí
    UFAM
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social
    Índice de Exclusão0,257
    Índice de Emprego0
    Índice de Pobreza0,127
    Índice de Desigualdade0,218
    Índice de Alfabetização0,219
    Índice de Escolaridade0,155
    Índice de Juventude0,111
    Índice de Violência1
  • 6. 5º - Marajá do Sena (MA)

    6 /26(Embratur/Fotos Públicas)

    MunicípioMarajá do Sena
    UFMA
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social
    Índice de Exclusão0,268
    Índice de Emprego0,061
    Índice de Pobreza0
    Índice de Desigualdade0,348
    Índice de Alfabetização0,105
    Índice de Escolaridade0,06
    Índice de Juventude0,209
    Índice de Violência1
    Na foto, a capital do Maranhão, São Luis - a cerca de 390 km de Marajá do Sena
  • 7. 6º - Santa Isabel do Rio Negro (AM)

    7 /26(Wikimedia Commons)

    MunicípioSanta Isabel do Rio Negro
    UFAM
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social
    Índice de Exclusão0,271
    Índice de Emprego0,114
    Índice de Pobreza0,103
    Índice de Desigualdade0,153
    Índice de Alfabetização0,215
    Índice de Escolaridade0,226
    Índice de Juventude0,146
  • 8. 7º - Jenipapo dos Vieiras (MA)

    8 /26(Reprodução/ Youtube)

    MunicípioJenipapo dos Vieiras
    UFMA
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social
    Índice de Exclusão0,271
    Índice de Emprego0,092
    Índice de Pobreza0,094
    Índice de Desigualdade0,262
    Índice de Alfabetização0,198
    Índice de Escolaridade0,137
    Índice de Juventude0,258
    Índice de Violência0,832
  • 9. 8º - Pauini (AM)

    9 /26(Divulgação/ Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas)

    MunicípioPauini
    UFAM
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social
    Índice de Exclusão0,277
    Índice de Emprego0,048
    Índice de Pobreza0,148
    Índice de Desigualdade0,155
    Índice de Alfabetização0,258
    Índice de Escolaridade0,256
    Índice de Juventude0,188
    Índice de Violência0,943
  • 10. 11º - João Dias (RN)

    10 /26(REUTERS/Sergio Moraes)

    MunicípioJoão Dias
    UFRN
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social11º
    Índice de Exclusão0,283
    Índice de Emprego0,362
    Índice de Pobreza0,178
    Índice de Desigualdade0,479
    Índice de Alfabetização0,143
    Índice de Escolaridade0,173
    Índice de Juventude0,481
    Índice de Violência0
  • 11. 12º - Chaves (PA)

    11 /26(Divulgação/ Prefeitura de Chaves)

    MunicípioChaves
    UFPA
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social12º
    Índice de Exclusão0,284
    Índice de Emprego0,063
    Índice de Pobreza0,171
    Índice de Desigualdade0,258
    Índice de Alfabetização0,278
    Índice de Escolaridade0
    Índice de Juventude0,223
    Índice de Violência0,975
  • 12. 13º - Inhapi (AL)

    12 /26(Divulgação/ Prefeitura de Inhapi)

    MunicípioInhapi
    UFAL
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social13º
    Índice de Exclusão0,285
    Índice de Emprego0,086
    Índice de Pobreza0,121
    Índice de Desigualdade0,248
    Índice de Alfabetização0,162
    Índice de Escolaridade0,072
    Índice de Juventude0,313
    Índice de Violência0,913
  • 13. 14º - Arame (MA)

    13 /26(Divulgação/ Prefeitura de Arame)

    MunicípioArame
    UFMA
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social14º
    Índice de Exclusão0,285
    Índice de Emprego0,13
    Índice de Pobreza0,108
    Índice de Desigualdade0,163
    Índice de Alfabetização0,248
    Índice de Escolaridade0,149
    Índice de Juventude0,258
    Índice de Violência0,951
  • 14. 17º - Alto Alegre (RR)

    14 /26(Divulgação/ Prefeitura de Alto Alegre)

    MunicípioAlto Alegre
    UFRR
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social17º
    Índice de Exclusão0,287
    Índice de Emprego0,205
    Índice de Pobreza0,197
    Índice de Desigualdade0,136
    Índice de Alfabetização0,026
    Índice de Escolaridade0,253
    Índice de Juventude0,201
    Índice de Violência0,873
  • 15. 19º - Atalaia do Norte (AM)

    15 /26(Divulgação/ Estado do Amazonas)

    MunicípioAtalaia do Norte
    UFAM
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social19º
    Índice de Exclusão0,288
    Índice de Emprego0,125
    Índice de Pobreza0,124
    Índice de Desigualdade0,284
    Índice de Alfabetização0,127
    Índice de Escolaridade0,142
    Índice de Juventude0,202
    Índice de Violência0,931
  • 16. 22º - Belo Monte (AL)

    16 /26(Divulgação/ Prefeitura de Belo Monte/ Luca Castello Branco)

    MunicípioBelo Monte
    UFAL
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social22º
    Índice de Exclusão0,29
    Índice de Emprego0,136
    Índice de Pobreza0,157
    Índice de Desigualdade0,28
    Índice de Alfabetização0,218
    Índice de Escolaridade0,109
    Índice de Juventude0,368
    Índice de Violência0,704
  • 17. 24º - Cachoeira do Piriá (PA)

    17 /26(Divulgação/ Prefeitura de Cachoeira do Piriá)

    MunicípioCachoeira do Piriá
    UFPA
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social24º
    Índice de Exclusão0,293
    Índice de Emprego0,029
    Índice de Pobreza0,055
    Índice de Desigualdade0,434
    Índice de Alfabetização0,246
    Índice de Escolaridade0,103
    Índice de Juventude0,238
    Índice de Violência0,921
  • 18. 27º - Ipixuna (AM)

    18 /26(Divulgação/ Prefeitura de Ipixuna)

    MunicípioIpixuna
    UFAM
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social27º
    Índice de Exclusão0,295
    Índice de Emprego0,054
    Índice de Pobreza0,045
    Índice de Desigualdade0,423
    Índice de Alfabetização0,094
    Índice de Escolaridade0,219
    Índice de Juventude0,153
    Índice de Violência1
  • 19. 28º - Beruri (AM)

    19 /26(Divulgação/ Prefeitura de Beruri)

    MunicípioBeruri
    UFAM
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social28º
    Índice de Exclusão0,295
    Índice de Emprego0,071
    Índice de Pobreza0,201
    Índice de Desigualdade0,288
    Índice de Alfabetização0,329
    Índice de Escolaridade0,174
    Índice de Juventude0,128
    Índice de Violência0,933
  • 20. 29º - Pacajá (PA)

    20 /26(Divulgação/ Facebook Vereador Max Luydyh)

    MunicípioPacajá
    UFPA
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social29º
    Índice de Exclusão0,296
    Índice de Emprego0,14
    Índice de Pobreza0,211
    Índice de Desigualdade0,277
    Índice de Alfabetização0,454
    Índice de Escolaridade0,145
    Índice de Juventude0,313
    Índice de Violência0,623
  • 21. 30º - Anajás (PA)

    21 /26(Divulgação/Prefeitura)

    MunicípioAnajás
    UFPA
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social30º
    Índice de Exclusão0,296
    Índice de Emprego0,12
    Índice de Pobreza0,153
    Índice de Desigualdade0,363
    Índice de Alfabetização0,142
    Índice de Escolaridade0,067
    Índice de Juventude0,152
    Índice de Violência0,979
  • 22. 31º - Juruá (AM)

    22 /26(Divulgação/ Prefeitura de Juruá)

    MunicípioJuruá
    UFAM
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social31º
    Índice de Exclusão0,297
    Índice de Emprego0,007
    Índice de Pobreza0,227
    Índice de Desigualdade0,387
    Índice de Alfabetização0,128
    Índice de Escolaridade0,19
    Índice de Juventude0,161
    Índice de Violência0,904
  • 23. 32º - Prainha (PA)

    23 /26(Divulgação/ Facebook Prefeitura de Prainha)

    MunicípioPrainha
    UFPA
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social32º
    Índice de Exclusão0,298
    Índice de Emprego0,099
    Índice de Pobreza0,111
    Índice de Desigualdade0,241
    Índice de Alfabetização0,461
    Índice de Escolaridade0,15
    Índice de Juventude0,211
    Índice de Violência0,947
  • 24. 33º - Uarini (AM)

    24 /26(Divulgação/ Facebook Prefeitura de Uarini)

    MunicípioUarini
    UFAM
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social33º
    Índice de Exclusão0,298
    Índice de Emprego0,039
    Índice de Pobreza0,19
    Índice de Desigualdade0,373
    Índice de Alfabetização0,466
    Índice de Escolaridade0,206
    Índice de Juventude0,17
    Índice de Violência0,781
  • 25. 35º - Traipu (AL)

    25 /26(Divulgação/ Wikimedia Commons)

    MunicípioTraipu
    UFAL
    Posição no ranking de cidades com mais exclusão social35º
    Índice de Exclusão0,3
    Índice de Emprego0,099
    Índice de Pobreza0,178
    Índice de Desigualdade0,311
    Índice de Alfabetização0,053
    Índice de Escolaridade0,153
    Índice de Juventude0,336
    Índice de Violência0,818
  • 26. Veja agora o outro lado: os municípios com menos exclusão social do país

    26 /26(Thinkstock)

  • *Matéria atualizada às 12h50 do dia 07/07/2015 com alterações nas informações sobre as medidas da Lei das Domésticas que ainda não entraram em vigor.

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