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Ações da BR Malls têm potencial de alta de 95%, afirma Brascan

Aquisições recentes, construção de shoppings e aumento da rentabilidade das unidades em operação sustentam expectativas da corretora

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

A Brascan Corretora projeta um preço justo de 35 reais para as ações da BR Malls (BMRL3), uma das maiores administradoras de shopping centers do país. O valor indica um potencial de alta de 95% sobre os 17,95 reais com que os papéis fecharam na última sexta-feira (13/6). Se a expectativa for confirmada, os investidores poderão, inclusive, recuperar as perdas acumuladas pela ação neste ano. Em relação ao primeiro pregão do ano, quando fechou cotado a 23,24 reais, o papel da BR Malls registra uma perda de quase 23%.

De acordo com relatório da corretora, o que deve sustentar a alta dos papéis é a série de medidas que a empresa está adotando para elevar sua receita. Segundo a Brascan, a companhia apresenta "uma estratégia rentável de crescimento através dos vetores de aquisição, expansão e desenvolvimento". A última compra anunciada pela BR Malls foi a do Campinas Shopping, que passou a ser integralmente controlado pela empresa. Para a Brascan, a administradora deve elevar a rentabilidade do novo shopping nos próximos meses, com ações como a cobrança pelo estacionamento.

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A corretora também espera que a receita da BR Malls cresça com a construção de novos centros de compra (projetos greenfield). Em contato com a área de Relações com Investidores da empresa, a Brascan foi informada de que novos projetos serão anunciados no segundo semestre, com tamanho médio de 30.000 metros quadrados por empreendimento.

A queda das ações do setor de shopping centers contrasta com a alta acumulada pelo Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, neste ano. Apesar de toda a turbulência enfrentada pela bolsa na primeira até junho, o índice ainda acumula alta de 7% entre os 62.815 pontos com que abriu o ano, e os 67.203 pontos com que fechou a última sexta. Para os analistas, a principal pressão sobre os papéis do setor é a tendência de alta dos juros. Para combater a inflação, que dá sinais de poder estourar o teto da meta neste ano, o Banco Central não tem outra alternativa, a não ser elevar a taxa Selic - o que pode reduzir o consumo e, por tabela, a receita dos shoppings.

Mas, para a Brascan, apesar da tendência de alta dos juros, a economia também pode ajudar a empresa, devido ao aumento da massa salarial, expansão do crédito e redução dos juros no médio prazo.

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