8 corretoras recomendam boas pagadoras de dividendos para julho

São Paulo - As carteiras de ações baseadas em empresas boas pagadoras de dividendos tiveram rendimento positivo no mês de julho e acima do Ibovespa, principal indicador do mercado de ações brasileiro, que teve queda de 0,25% no mês. Para julho, portanto, as corretoras optaram por manter a estratégia de focar as carteiras de dividendos em empresas com demandas pouco afetadas em cenários de crise e apostam em peso nas companhias do setor energético.

As empresas que pagam bons dividendos normalmente têm demanda fixa, tendência de crescimento definida e pouca necessidade de investimento, por isso repassam mais facilmente o lucro obtido aos acionistas. Em tempos de crise, estas características se mostram defensivas e estas ações se destacam em relação àquelas que sofrem com a crise por depender do bom andamento da economia para obter resultados.

Apesar de um certo arrefecimento na crise europeia depois do anúncio do plano de recapitalizarão dos bancos europeus e a vitória dos conservadores pró-euro na eleição grega, os analistas ainda acreditam em um cenário global incerto. E internamente, a economia também não sinaliza boas perspectivas, sobretudo depois da revisão para baixo da projeção de crescimento do PIB, que passou de 3,5% para 2,5%.

Nas carteiras, predominam, portanto, as ações menos voláteis, em sua grande maioria de empresas de energia e gás, com destaque para AES Tietê, Comgás, Coelce e Cemig e Transmissão Paulista, incluídas na maior parte das carteiras. Em alguns portfólios também aparecem Telefônica e Oi, empresas que devem distribuir bons dividendos pelas boas perspectivas de crescimento.

Veja a seguir as carteiras com as ações recomendadas pelas corretoras:

Ativa

A carteira defensiva da Ativa apresentou valorização de 4,10% em junho.

Papéis incluídos: Coelce. Papéis retirados: Equatorial.

No relatório, os analistas destacaram as performances positivas da Transmissão Paulista (+7,4%) e Telefônica Brasil (+4,8%), mas não comentaram a alteração na carteira.

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Citi Corretora

Papéis incluídos: Telefônica. Papéis retirados:CCR.

A corretora comenta que, apesar das ações da Telefônica terem sofrido nos últimos meses em função de boatos sobre uma emissão de ações, a possibilidade do fato ocorrer é baixa, segundo a corretora concluiu por meio de conversas diretamente com a empresa. Com a queda nas ações, o dividend yield esperado da empresa subiu e ficou próximo de 9%, acima da Taxa Selic.

Geral Investimentos

A carteira de dividendos da Geral Investimentos teve alta de 3,77% em junho.

Papéis incluídos: Brasil Insurance.

Segundo os analistas, a inclusão da Brasil Insurance se deu pelo fato de a empresa - composta por 43 corretoras de seguros - ter alto potencial de crescimento e capacidade para capturar margens altas e distribuir bons dividendos. Eles acrescentam que a companhia possui uma ampla gama de produtos e com isso tem a vantagem de poder prestar vendas conjuntas para um mesmo cliente.

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Omar Camargo

Em junho, a carteira de dividendos da Omar Camargo registrou alta de 4,70%.

A carteira de julho segue com os mesmos papéis que a carteira do mês anterior. Os analistas destacam que o bom desempenho da carteira é reflexo da migração de fluxo para ações mais defensivas ao longo do mês. Em virtude disso, para o mês de julho, mais uma vez a corretora opta por um posicionamento em ações mais defensivas, de empresas ligadas ao consumo doméstico básico. As maiores altas da carteira em junho foram da Transmissão Paulista, AES Tietê e Telefônica Brasil.

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Rico

Em junho a carteira de dividendos do Rico, home broker da Octo investimentos, apresentou alta de 5,06%.

Não houve alterações na carteira em relação ao mês passado. A corretora comentou que empresas com caráter mais defensivo são uma ótima alternativa de investimento diante do cenário externo conturbado e têm boa tendência de alta a médio e longo prazo.

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Santander

A carteira de dividendos da corretora teve valorização de 7,12% em junho.

Ações incluídas: OHL. Ações retiradas: Comgás.

Os analistas explicam que a Comgás foi retirada do portfólio pela ausência de catalizadores positivos no curto e médio prazo. A OHL foi incluída pela perspectiva de geração de fluxo de caixa estável, sobretudo por conta de sua dívida estar atrelada à Selic e à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que tiveram queda recentemente.

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Um Investimentos

A corretora não adicionou nem retirou ações da carteira do mês de julho. Os analistas apenas aumentaram a participação da Coelce na carteira, de 10% para 20%, pelas boas perspectivas de crescimento do consumo de energia elétrica no nordeste. E diminuíram a participação da Energias do Brasil, que passou de 20% a 10%, pois acreditam que fatores positivos, como a entrada das ações da empresa no Ibovespa, estão com menor possibilidade de ocorrer.

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XP Investimentos

A Carteira XP Dividendos encerrou junho com alta de 2,7%.

Ações incluídas: Vale. Ações retiradas: Redecard.

Os analistas avaliam que, apesar de a Vale acompanhar os ciclos de crescimento de mercado, ela já aprovou uma distribuição mínima de dividendos que deverá garantir um dividend yield de cerca de 5,7% para o ano. A retirada da Redecard foi motivada pela confirmação do Itaú Unibanco, controlador da empresa, de realização da oferta pública de aquisição de ações (OPA), ao preço de 35 reais por ação, para fechar o capital da empresa. “Como temos pouco a ganhar e bastante a perder, preferimos realizar os ganhos”, comenta a corretora.

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São Paulo - As carteiras de ações baseadas em empresas boas pagadoras de dividendos tiveram rendimento positivo no mês de julho e acima do Ibovespa, principal indicador do mercado de ações brasileiro, que teve queda de 0,25% no mês. Para julho, portanto, as corretoras optaram por manter a estratégia de focar as carteiras de dividendos em empresas com demandas pouco afetadas em cenários de crise e apostam em peso nas companhias do setor energético.

As empresas que pagam bons dividendos normalmente têm demanda fixa, tendência de crescimento definida e pouca necessidade de investimento, por isso repassam mais facilmente o lucro obtido aos acionistas. Em tempos de crise, estas características se mostram defensivas e estas ações se destacam em relação àquelas que sofrem com a crise por depender do bom andamento da economia para obter resultados.

Apesar de um certo arrefecimento na crise europeia depois do anúncio do plano de recapitalizarão dos bancos europeus e a vitória dos conservadores pró-euro na eleição grega, os analistas ainda acreditam em um cenário global incerto. E internamente, a economia também não sinaliza boas perspectivas, sobretudo depois da revisão para baixo da projeção de crescimento do PIB, que passou de 3,5% para 2,5%.

Nas carteiras, predominam, portanto, as ações menos voláteis, em sua grande maioria de empresas de energia e gás, com destaque para AES Tietê, Comgás, Coelce e Cemig e Transmissão Paulista, incluídas na maior parte das carteiras. Em alguns portfólios também aparecem Telefônica e Oi, empresas que devem distribuir bons dividendos pelas boas perspectivas de crescimento.

Veja a seguir as carteiras com as ações recomendadas pelas corretoras:

Ativa

A carteira defensiva da Ativa apresentou valorização de 4,10% em junho.

Papéis incluídos: Coelce. Papéis retirados: Equatorial.

No relatório, os analistas destacaram as performances positivas da Transmissão Paulista (+7,4%) e Telefônica Brasil (+4,8%), mas não comentaram a alteração na carteira.

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Citi Corretora

Papéis incluídos: Telefônica. Papéis retirados:CCR.

A corretora comenta que, apesar das ações da Telefônica terem sofrido nos últimos meses em função de boatos sobre uma emissão de ações, a possibilidade do fato ocorrer é baixa, segundo a corretora concluiu por meio de conversas diretamente com a empresa. Com a queda nas ações, o dividend yield esperado da empresa subiu e ficou próximo de 9%, acima da Taxa Selic.

Geral Investimentos

A carteira de dividendos da Geral Investimentos teve alta de 3,77% em junho.

Papéis incluídos: Brasil Insurance.

Segundo os analistas, a inclusão da Brasil Insurance se deu pelo fato de a empresa - composta por 43 corretoras de seguros - ter alto potencial de crescimento e capacidade para capturar margens altas e distribuir bons dividendos. Eles acrescentam que a companhia possui uma ampla gama de produtos e com isso tem a vantagem de poder prestar vendas conjuntas para um mesmo cliente.

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Omar Camargo

Em junho, a carteira de dividendos da Omar Camargo registrou alta de 4,70%.

A carteira de julho segue com os mesmos papéis que a carteira do mês anterior. Os analistas destacam que o bom desempenho da carteira é reflexo da migração de fluxo para ações mais defensivas ao longo do mês. Em virtude disso, para o mês de julho, mais uma vez a corretora opta por um posicionamento em ações mais defensivas, de empresas ligadas ao consumo doméstico básico. As maiores altas da carteira em junho foram da Transmissão Paulista, AES Tietê e Telefônica Brasil.

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Rico

Em junho a carteira de dividendos do Rico, home broker da Octo investimentos, apresentou alta de 5,06%.

Não houve alterações na carteira em relação ao mês passado. A corretora comentou que empresas com caráter mais defensivo são uma ótima alternativa de investimento diante do cenário externo conturbado e têm boa tendência de alta a médio e longo prazo.

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Santander

A carteira de dividendos da corretora teve valorização de 7,12% em junho.

Ações incluídas: OHL. Ações retiradas: Comgás.

Os analistas explicam que a Comgás foi retirada do portfólio pela ausência de catalizadores positivos no curto e médio prazo. A OHL foi incluída pela perspectiva de geração de fluxo de caixa estável, sobretudo por conta de sua dívida estar atrelada à Selic e à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que tiveram queda recentemente.

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Um Investimentos

A corretora não adicionou nem retirou ações da carteira do mês de julho. Os analistas apenas aumentaram a participação da Coelce na carteira, de 10% para 20%, pelas boas perspectivas de crescimento do consumo de energia elétrica no nordeste. E diminuíram a participação da Energias do Brasil, que passou de 20% a 10%, pois acreditam que fatores positivos, como a entrada das ações da empresa no Ibovespa, estão com menor possibilidade de ocorrer.

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XP Investimentos

A Carteira XP Dividendos encerrou junho com alta de 2,7%.

Ações incluídas: Vale. Ações retiradas: Redecard.

Os analistas avaliam que, apesar de a Vale acompanhar os ciclos de crescimento de mercado, ela já aprovou uma distribuição mínima de dividendos que deverá garantir um dividend yield de cerca de 5,7% para o ano. A retirada da Redecard foi motivada pela confirmação do Itaú Unibanco, controlador da empresa, de realização da oferta pública de aquisição de ações (OPA), ao preço de 35 reais por ação, para fechar o capital da empresa. “Como temos pouco a ganhar e bastante a perder, preferimos realizar os ganhos”, comenta a corretora.

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