15 corretoras indicam as melhores ações para janeiro

São Paulo – Depois de um ano traumático para investidores em 2011, com uma queda de mais de 18% no Ibovespa , analistas de mercado continuam cautelosos sobre o desempenho da bolsa no início de 2012. As expectativas são de que o mercado continue volátil com tendência de queda pelo menos até o segundo semestre deste ano.

Preocupados com o desempenho das ações , a maior parte dos analistas preferiu um portfólio defensivo para janeiro. Nas carteiras recomendadas de 15 corretoras, os papéis mais frequentes são os de empresas de setores ligados ao desempenho interno, como bancos, varejo, consumo, e energia elétrica. Confira:

Na carteira mensal da Ativa, foram excluídos os papéis da Iochpe-Maxion, Lojas Renner e Totvs. No lugar, os analistas colocaram as ações da América Latina Logística e OGX Petróleo. Para aumentar a exposição aos setores que mais dependem da economia interna, a sugestão foi aumentar a participação nos papéis da BRMalls, Pão de Açúcar, Itaú Unibanco, Bradesco, Copel, CCR e TIM.

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No BB-BBI, do Banco do Brasil, muitas alterações para começar o ano. O setor de energia elétrica apareceu na seleção com a entrada dos papéis PNB da Copel e da Cesp. Os analistas também incluíram as ações da Ambev, CCR, OGX Petróleo e Telemar. Já o setor de varejo perdeu espaço, com a saída das ações da Lojas Americanas e da Renner das recomendações.

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Os analistas do BTG Pactual afirmam que ainda é difícil imaginar uma recuperação da bolsa em breve. Por isso, a sugestão é seguir com um portfólio de baixo risco para janeiro. A principal mudança na carteira recomendada de janeiro veio com a saída da Vale e a entrada dos papéis da Klabin. Os analistas também mudaram suas apostas no setor de alimentos e os papéis da M. Dias Branco deram lugar aos da BR Foods em janeiro.

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Na empresa de análises Empiricus, a preferência também é por papéis mais defensivos. Entre os papéis que saíram da carteira estão as ações da Ambev e da JHSF. Embora gostem dos fundamentos das empresas, os analistas dizem que esses papéis tiveram um movimento forte em dezembro, que talvez não seja mantido no curto prazo.

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*Para a Marfrig, a recomendação não é de compra, mas de posição vendida no papel

A Geração Futuro aumentou o número de recomendações e incluiu no portfólio para janeiro os papéis da AES Tietê, Copel, CSN, Energias do Brasil e Marcopolo.

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Os analistas da Gradual Investimentos tiraram das recomendações para janeiro os papéis da MRV, Marisa, BM&FBovespa e Eternit. No lugar, entraram as ações da São Martinho, Magazine Luiza, Valid e Sonae Sierra.

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A carteira recomendada do HSBC tem poucas alterações. Os analistas decidiram manter uma posição em setores com maior previsibilidade de fluxo de caixa, solidez de balanço e resiliência de resultados. Os papéis da AES Tietê foram excluídos da carteira. Apesar de gostarem dos fundamentos da empresa, os analistas do HSBC acreditam que o movimento recente nos mercados levou os múltiplos das ações de AES Tietê para patamares muito elevados.

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A carteira da Novinvest para janeiro foi bastante alterada. A corretora tirou os papéis da CSN, Cyrela, Gol, Klabin, PDG e Tam e acrescentou as ações da Telebras, MMX, Gerdau, CCR, América Latina Logística, Santander, Gafisa, BicBanco, Lojas Renner, Embraer e OGX.

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Na Planner, a equipe de análises também preferiu um portfólio defensivo e realizou muitas trocas na carteira, embora os setores não tenham mudado muito. No setor de energia elétrica, por exemplo, os papéis da Cemig saíram e deram lugar para as ações da Copel. Eztec deu lugar para a PDG Realty e as ações do Banrisul saíram para a entrada do Itaú Unibanco. Também entraram nas sugestões mensais as ações da Natura e da Randon.

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Com uma alta de 0,10% em dezembro frente uma queda de 0,21% do Ibovespa no mesmo período, a decisão dos analistas da Socopa foi manter a carteira sugerida inalterada para janeiro.

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Poucas alterações na carteira sugerida da Souza Barros. Para janeiro, foram excluídos os papéis da Eztec e da Vale, e entraram as ações da Localiza e SulAmérica.

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Os analistas da Um Investimentos retiraram as ações da Braskem, PDG , Hypermarcas e Suzano do portfólio mensal e incluíram os papéis da Brasil Brookers, Banco do Brasil e M.Dias Branco.

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A Walpires também optou por um portfólio com empresas bem dependentes da economia interna e manteve distância de empresas que trabalham com commodities.

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A WinTrade inseriu em sua carteira semanal os papéis da Gerdau. Segundo os analistas da corretora, os resultados da empresa podem ter um impacto positivo dos sinais de recuperação que a economia americana começa a apresentar. Mas como ainda há muitas incertezas, o portfólio foi equilibrado com a entrada da Ambev nas recomendações, um papel considerado mais defensivo.

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Os analistas da XP Investimentos tiraram do portfólio sugerido as ações da Randon e da Gerdau. No lugar, escolheram os papéis da Redecard, por acreditarem que a empresa deve continuar o ciclo de melhora de resultados iniciado em 2011, e da Cosan.

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Preocupados com o desempenho das ações , a maior parte dos analistas preferiu um portfólio defensivo para janeiro. Nas carteiras recomendadas de 15 corretoras, os papéis mais frequentes são os de empresas de setores ligados ao desempenho interno, como bancos, varejo, consumo, e energia elétrica. Confira:

Na carteira mensal da Ativa, foram excluídos os papéis da Iochpe-Maxion, Lojas Renner e Totvs. No lugar, os analistas colocaram as ações da América Latina Logística e OGX Petróleo. Para aumentar a exposição aos setores que mais dependem da economia interna, a sugestão foi aumentar a participação nos papéis da BRMalls, Pão de Açúcar, Itaú Unibanco, Bradesco, Copel, CCR e TIM.

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*Para a Marfrig, a recomendação não é de compra, mas de posição vendida no papel

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